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Os cuidados da Academia para o Oscar

Por Agencia Estado
Atualização:

Dois grandes problemas fazem a Academia tomar várias providências para garantir uma cerimônia politicamente correta na entrega das estatuetas da 75.ª edição do Oscar: a gravidez adiantada de Catherine Zeta-Jones, candidata ao prêmio de atriz coadjuvante por Chicago e a possibilidade dos atores e atrizes engajados, como George Clooney e Susan Sarandon, usarem o microfone para realizar protestos anti-guerra diante dos milhares de telespectadores de 150 países em todo o mundo e que normalmente assistem ao show do Oscar. Uma ambulância vai estar de plantão do lado de fora do Kodak Theater, em Hollywood, durante a cerimônia do Oscar, apenas para atender Catherine Zeta-Jones, caso ela entre em trabalho de parto durante a cerimônia. O segundo bebê da estrela de Chicago deve nascer apenas duas semanas depois do Oscar, mas as quatro horas de evento e a emoção de uma possível vitória na categoria de melhor atriz coadjuvante podem fazer com que ela precise de atendimento médico. Ela também vai estar convenientemente sentada em uma cadeira próxima a uma saída. Caso necessário, a atriz será levada para o hospital Cedars Sinai, a cinco quilômetros do teatro. Guerra - George Clooney e Susan Sarandon não foram convidados para apresentar categorias do Oscar, em uma tentativa da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood de evitar discursos anti-guerra na cerimônia do dia 23, que terá o ator Steve Martin como mestre-de-cerimônias. Os produtores do evento estariam ainda preocupados, no entanto, com possíveis vitórias de Michael Moore, o diretor que concorre pelo documentário Jogando Boliche Por Columbine, e Salma Hayek, que disputa a estatueta de melhor atriz por Frida. Os dois são conhecidos por se pronunciar contra George W.Bush. Richard Gere, que não concorre a nada, seria uma preocupação por já ter usado o Oscar para protestar contra a opressão da China no Tibete, nos anos 90.

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