Opus Dei faz pedido a produtores de O Código Da Vinci

A decisão de incluir uma advertência sobre o caráter fictício do filme recairá sobre a sede da Sony Pictures Entertainment na Califórnia

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Por Agencia Estado
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A decisão de incluir uma advertência sobre o caráter fictício do filme O Código Da Vinci, requisitada pela Opus Dei, recairá sobre a Sony Pictures Entertainment, informou hoje a empresa japonesa. Um porta-voz da Sony confirmou a EFE o recebimento de uma carta enviada pelo representante da Opus Dei em Tóquio, mas assegurou que a resposta provirá de sua sede na Califórnia. A carta, assinada pelo chefe do Escritório de Informação do Opus Dei no Japão, Seizo Inahata, pede à Sony-Columbia que considere a possibilidade de incluir no filme, baseado no best-seller do norte-americano Dan Brown, uma mensagem como "qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência".O porta-voz da Opus Dei adverte que o propósito de sua mensagem é "informativo" e não "polêmico", e se dirige à divisão cinematográfica da Sony como "membros de uma empresa japonesa de grande tradição". Segundo a Opus Dei, muitas pessoas se sentem "ofendidas" pela "falta de respeito" do livro O Código da Vinci com a fé cristã e com a própria Opus Dei. Quem assina a direção do longa é Ron Howard. Tom Hanks é o protagonista - atua no papel do analista em simbologia religiosa que descobre os supostos amorosos de Jesus Cristo e Maria Madalena, ocultados durante séculos por uma seita da Igreja. O filme será exibido no Festival de Cannes.

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