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"O Jardineiro Fiel" abre o Festival de Londres

Quatro filmes brasileiros participam da 49.ª edição do festival, que abre com noite de gala e tapete vermelho para Meirelles e seus atores

Por Agencia Estado
Atualização:

O Jardineiro Fiel de Fernando Meirelles, o diretor de Cidade de Deus, abre nesta quarta-feira a 49.ª edição do Festival de Cinema de Londres, que começa hoje e vai até 3 de novembro, com com direito a noite de gala e tapete vermelho para Meirelles e os britânicos Ralph Fiennes e Rachel Weisz, que encabeçam o elenco. O novo longa de Meirelles, que está em cartaz no Brasil, é baseado no romance de John Le Carré. Outras produções nacionais também estão na mostra inglesa, como Cidade Baixa, de Sérgio Machado, o documentário Estamira, de Marcos Prado e Quase Dois Irmãos de Lúcia Murat, uma co-produção com o Chile e a França, e Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes. O festival, que acontece em diferentes salas da capital inglesa dá espaço a filmes latino-americanos, exibindo também os argentinos Géminis, de Albertina Carri, uma co-produção com a França, Como Pasan Las Horas, de Inés de Oliveira Cézar, Vida en Falcón, de Jorge Gaggero, e No Tan Nuestras, de Ramiro Longo. Também estão presentes filmes mexicanos, como Noticias Lejanas, de Ricardo Benet, e a co-produção francesa Sangre, de Amat Escalante, e a cubana Viva Cuba, de Juan Carlos Cremata, também realizada com apoio francês. O programa do festival inclui vários filmes britânicos e da Europa continental. Entre eles se destacam Manderlay do dinamarquês Lars von Trier, Caché do alemão Michael Haneke, Quo Vadis Baby? de Gabriele Salvatore e L´enfant, dos irmãos Dardenne. A Espanha participa com Tapas, de José Corbacho e Juan Cruz, Aislados, de David Marqués, El Cielo Gira, de Mercedes Alvarez e Sud Express, de Chema de la Peña e Gabriel Velázquez. A França terá sua própria seção, intitulada Revolução Francesa, integrada por 16 títulos, alguns em co-produção com a Espanha e Marrocos como J´ai vu tuer Ben Barka, dirigida por Serge Le Péron. Outros filmes representam países cuja produção cinematográfica não é muito conhecida, como Islândia, Romênia, Tadjiquistão e Bósnia-Herzegovina. A edição deste ano oferecerá também a possibilidade do público assistir na tela grande a clássicos como Os Esquecidos (1950), do espanhol Luis Buñuel, Adeus às armas (1932), de Frank Borzage, e curtas restaurados de Charles Chaplin. O clássico do cinema mudo El Húsar de La Morte (Chile, 1925), de Pedro Sienna, será exibido com acompamento musical ao vivo, com a violinista chilena Katia Chornik, que tocará uma peça do compositor Horacio Salinas. O festival será encerrado com o segundo filme do ator George Clooney como diretor, Good Night, And Good Luck, que trata da chamada caça às bruxas nos Estados Unidos contra comunistas e simpatizantes nos anos 50.

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