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"O Invasor" chega às telas e livrarias

Por Agencia Estado
Atualização:

O Invasor é a terceira parceria entre o diretor Beto Brant e o escritor e roteirista Marçal Aquino (antes eles fizeram Os Matadores e Ação Entre Amigos). Apesar do sucesso - prêmio da crítica do Festival de Brasília e de melhor produção latino-americana do Sundance Festival - o filme dribla dificuldades para estrear em território nacional em março. "Sabe como é: não há um tostão para o lançamento", explica Aquino. Nesse meio tempo, o longa faz carreira nos circuitos dos festivais - no roteiro estão Berlim, San Francisco e Paris - e está a ponto de virar livro assinado por Marçal Aquino, o pai da idéia que deu origem ao filme. Agência Estado- Como você vê o sucesso de O Invasor no Sundance? Marçal Aquino - O prêmio de melhor filme latino-americano no Sundance Festival tem vários aspectos positivos. O primeiro deles é a premiação em si, que representa o reconhecimento às qualidades do filme - na minha opinião, O Invasor é o filme em que o Beto Brant atinge a maturidadre como diretor e como artista. Outro aspecto importante é que o Sundance tem aquela aura de festival que "descobre" novas cinematografias. Daí que pode representar uma chancela importante na abertura de possibilidades comerciais para o filme daqui para a frente. Quais são os próximos passos do filme? O filme vai ser exibido na sessão de encerramento do Festival de Tiradentes (MG). Na sequência, vai ao festival de Berlim (fevereiro). O Invasor também deve ser exibido em mostras em Paris, Guadalajara, San Francisco e por aí vai. Quando será a estréia no Brasil? A estréia no Brasil está prevista para março. Sabe como é: não há um tostão para o lançamento neste momento, mas, com a premiação no Sundance, a expectativa é de que esse quadro mude e melhorem as condições para o lançamento. O que você está fazendo agora? Vou lançar a novela O Invasor (Geração Editorial) em março, junto com o filme (também será lançada a trilha sonora do filme nessa época). Eu não tinha planos de lançar a novela, que estava inacabada. Comecei a escrevê-la no final de 97 e, no ano seguinte, com o interesse do Beto pela história, escrevemos o roteiro e eu deixei o livro de lado. O livro vai incluir um caderno de fotos de cena (stills), que teve seleção e edição do próprio Beto (aliás, foi o interesse e o estímulo dele que me fizeram mudar de idéia e publicar a novela). Nesse meio-tempo, escrevi uma nova novela policial, Cabeça a Prêmio, que será publicada pela Cosac & Naify também neste ano (provavelmente no fim do segundo semestre). E acabei de escrever, em parceria com o diretor Heitor Dhalia, o roteiro de um filme chamado Nina (uma leitura contemporânea de Crime e Castigo). O Heitor deve rodar o filme em junho deste ano.

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