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O brasileiro que criou os efeitos de "Matrix"

Paulistano de 28 anos, Eduardo Gurman, conta como o acaso o levou de aluno do American Film Institute foi parar na empresa Spectrum que fez os efeitos especiais do filme

Por Agencia Estado
Atualização:

Paulistano (do Jardim Paulista), 28 anos (até o dia 27), Eduardo Gurman viveu o que, para muitos, poderá parecer um conto de fadas. Formado em desenho industrial no Mackenzie e em publicidade na Metodista, foi estudar em Los Angeles, no conservatório do American Film Institute. Integrou uma turma de seis alunos no curso de pós-gradução em mídia digital. Um deles era francês e foi por intermédio dele que Gurman foi parar na empresa Spectrum, contratado para fazer os efeitos especiais de uma grande produção. Ao assinar o contrato, descobriu que eram duas: Matrix Reloaded e Matrix Revolutions. "Fiquei rindo sozinho, feliz da vida", conta Gurman. Afinal, o cult Matrix, dos irmãos Wachowski, virou um fenômeno. O filme faturou US$ 460 milhões, a maior renda da empresa produtora Warner, tornou-se o preferido dos espectadores jovens, vidrados na internet, e ganhou defensores entre intelectuais que o viram como algo muito maior que um mero blockbuster. Gurman ainda não viu Matrix Reloaded. Viu só cenas isoladas, que o empolgaram. O filme estréia hoje nos EUA. Também hoje, terá sessão especial no Festival de Cannes e sua primeira exibição pública no Brasil. Vai ser aqui em São Paulo, exclusivamente para jornalistas e convidados da empresa Warner. Gurman vai estar lá. Diz que está excitado, ansioso, mas não é isso que a voz transmite. Ele fala com calma, é didático ao expor seus pontos de vista. Gurman está de volta ao Brasil há um ano. Fundou uma empresa especializada em efeitos, a Sync. Pede para fazer um comercial: o site da empresa, que relata suas qualificações, o tipo de trabalho que está habilitado a fazer (e fez em Matrix Reloaded), pode ser acessado no endereço www.syncdigital.com.br. Leia mais

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