O Museu Gay (Schwules Museum) de Berlim prestará homenagem à atriz sueca Greta Garbo, considerada "um símbolo pelas lésbicas", com uma exposição chamada "A Divina" coincidindo com o centenário de seu nascimento. A mostra, a ser inaugurada em 14 de setembro, oferecerá através de documentos, fotografias, filmes e jornais um histórico da vida da atriz, que tinha o apelido de "a divina" desde sua estréia em 1928 no filme The Divine Woman do diretor sueco Victor Sjostrom. Os diretores do Museu garantem, em comunicado, que os rumores sobre o suposto lesbianismo de Greta Garbo (1905-1990) foram alimentados não só pelas biografias de outras estrelas de Hollywood, como pelos papéis que interpretou em alguns filmes. "Greta Garbo, com o beijo que deu em sua dama de companhia no papel da rainha Cristina, conseguiu um lugar eterno no coração de todas as lésbicas do mundo", dizem os responsáveis pela mostra. Os objetos que poderão ser vistos na exposição sobre Greta Garbo foram emprestados pelo Museu de Cinema de Berlim, pela Coleção Marlene Dietrich, pelo Museu estatal de Berlim e por colecionadores privados. A visitação termina em 28 de novembro.