Mostra em SP põe o cinema operário em cartaz

Até domingo, ciclo no CCSP exibe clássicos do cinema político, começando com A Classe Operária Vai ao Paraíso

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Por Agencia Estado
Atualização:

Na semana em que a CUT promete lotar a Av. Paulista, realizando no sábado, dia 1.º, um grande show para comemorar o Dia do Trabalho, a classe operária estará durante toda a semana na tela da Sala Lima Barreto, do Centro Cultural São Paulo, que promove, a partir de hoje, o ciclo Cinema Operário. É uma programação para espectador nenhum botar defeito. Os cinéfilos, então, vão delirar. Começa com A Classe Operária Vai ao Paraíso, de Elio Petri, que dividiu com outro grande filme político italiano - O Caso Mattei, de Francesco Rosi -, ambos interpretados por Gian Maria Volontè, a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1972. Nos anos 1970, o filme foi considerado subversivo e entrou para a lista das obras proibidas pelo regime militar instalado no País. A Classe Operária passa hoje às 18 horas. Às 20 horas, será a vez de ABC da Greve, de Leon Hirszman. Quarta, passa um programa duplo e tanto - A Mãe, de V.I. Pudovkin, às 18 horas; e À Nós a Liberdade, de René Clair, às 20 horas. Amanhã, o programa é triplo - A Greve, de Sergei M. Eisenstein, às 16 horas; ABC da Greve, às 18 horas; e Tempos Modernos, de Charles Chaplin, às 20 horas. Todos os filmes serão repetidos de sexta a domingo, quando se encerra o ciclo.

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