Muito antes que a Petrobrás anunciasse o corte do patrocínio à Mostra de Cinema, a responsável pelo projeto, Renata Almeida, já recebera, há 15 dias, um telefonema sigiloso do novo superintendente da área, anunciando o que iria ocorrer. Ele creditou o fato a "uma mudança de direcionamento da empresa". Renata lamenta porque o vínculo da Mostra com a Petrobrás começou na 23ª edição do evento criado por Leon Cakoff.
“Este ano completaríamos 20 anos de parceria. Era bom para a Mostra, mas também era para a Petrobrás. Passei o dia atendendo telefonemas de pessoas que queriam saber se era verdade e diziam que era absurdo, porque o retorno institucional para a empresa era enorme. A Petrobrás nem gastava tanto assim e a Mostra lhe garantia extraordinária exposição de sua marca para um público de cinéfilos que fazia a diferença.”
No ano passado, o aporte financeiro veio da Lei Rouanet. Em outros anos, mas nem sempre, como verba de marketing.