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Morre a ex-vedete Elvira Pagã

Um dos grandes símbolos sexuais da era do rádio, Elvira reinou dos anos 40 aos 60 no teatro de revista e nos carnavais cariocas. Foi a primeira mulher a usar biquíni no País, em 1950

Por Agencia Estado
Atualização:

A ex-vedete Elvira Pagã morreu. Segundo o jornal O Globo, a paulista de Itararé morreu em maio, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos. A família preferiu não divulgar sua morte. Primeira mulher a usar biquíni no País, em 1950, Elvira foi um dos grandes símbolos sexuais do País. Ainda adolescente, começou carreira no rádio, ao lado da irmã Rosina. Eram as Irmãs Pagãs. Em meados da década de 30, já atuava no cinema, cantando em filmes como Alô Alô, Carnaval, de 1936, O Bobo do Rei, de 37. Faria ainda Carnaval no Fogo, de 49, Aviso aos Navegantes, de 50, e Domingo Negro, do mesmo ano, entre outros filmes. Mas foi como vedete que seu nome despontou no meio artístico. Dos anos 40 aos 60, já descolada da irmã, Elvira reinou nos teatros de revista, nos cabarés e no carnaval carioca. Sua única rival foi Luz del Fuego. Provocante e escandalosa, Elvira tornou-se um mito sexual e uma das celebridades mais comentadas da era do rádio. E uma das mais perseguidas também. Vestindo trajes sumários, chegou a ser presa por atentado ao pudor. No final dos anos 60, passada a era do rádio e dos teatros de revista, Elvira saiu de cena. Virou música de Rita Lee e Roberto de Carvalho e, recentemente, foi tema do documentário As Vedetes do Brasil. Vivia sozinha em um apartamento em Copacabana.

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