Montagem revê prólogo de "Assim Falou Zaratustra"

Adaptada da obra do filósofo alemão Nietzsche, morto há 100 anos, peça estréia no Planetário da Gávea nesta terça

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O centenário de morte do filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche segue inspirando novos eventos. Hoje e amanhã, o Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, apresenta a peça Assim Falou Zaratustra, com direção de Susana Pires. O espetáculo é baseado no prólogo do livro homônimo. Embora adaptado para teatro, o texto está quase integral. O prólogo de Assim Falou Zaratustra narra o fim dos dez anos de isolamento de Zaratustra numa montanha. "Contamos na peça a subida à montanha, que o prólogo omite", diz Irley Franco, que adaptou o texto e é doutora em filosofia. Assim Falou Zaratustra talvez não seja o livro mais importante da obra de Nietzsche, mas sem dúvida é o mais conhecido. Nele, Zaratustra é um personagem que se isola por dez anos, decepcionado com o vazio dos homens de sua época. Um dia, ele acorda novamente esperançoso e resolve voltar ao convívio social. Mas dá-se conta de que seus ensinamentos sobre a filosofia do super-homem não podem ser compreendidos. Irley Franco achou difícil fazer a tradução de Nietzsche para o palco. "Zaratustra carrega uma tristeza muito grande para a montanha", diz. Por ter feito um retrato da vida humana em sua filosofia, Nietzsche é um dos autores mais lidos do mundo. Nesta sexta-feira, dia 25, o mundo lembra o centenário de sua morte. Assim Falou Zaratustra - Planetário da Gávea. Av. Padre Leonel Franca, 240, tel.: 274-0046. Dias 22 e 23 de agosto, às 20h. Ingresso a R$10.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.