Michael Moore tenta baixar censura de seu filme

O cineasta e os distribuidores do documentário Fahrenheit 9/11 perderam uma ação para diminuir a censura do filme, proibido nos Estados Unidos para menores de 17 anos

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Por Agencia Estado
Atualização:

Michael Moore e os distribuidores de seu novo e polêmico documentário, Fahrenheit 9/11, perderam uma ação para diminuir a censura do filme, proibido nos EUA para menores de 17 anos desacompanhados de adultos. A Lions Gate Films e a IFC Films, empresas distribuidoras do filme, disseram que a Associação de Filmes da América rejeitou o pedido de diminuição da censura para menores de 13 anos, em vez de 17. Mesmo assim, Moore incentivou os jovens a assistirem ao filme. "Eu encorajo todos os adolescentes para ver meu filme, fazendo o que for necessário para isso. Se precisarem da minha ajuda para entrarem escondidos, me falem?, brincou. Fahrenheit 9/11, que venceu a Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes deste ano, acusa a Casa Branca de não estar atenta antes dos ataques de 11 de setembro e diz que o presidente Bush usou o medo dos americanos para conseguir apoio para a guerra do Iraque. O filme foi censurado para menores de 17 anos porque tem ?imagens e linguagem violentas?. Uma das cenas mais fortes é a que mostra um iraquiano jogando o corpo de um bebê em uma vala comum cheia de corpos. Jonathan Sehring, presidente da IFC Films disse que a censura pode diminuir a renda do filme de 10 a 20%. O filme tem lançamento restrito hoje em Nova York, mas vai chegar a 850 cinemas americanos sexta-feira. Mesmo antes da estréia, é um dos que mais atraiu interesse na internet. O trailer, que pode ser acessado no site www.michaelmoore.com, disponível desde 9 de junho, já foi visitado 600 mil vezes.

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