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Jennifer bate e arrebenta em novo filme

Atriz teve preparação física com ex-soldado do Exército israelense para interpretar Slim em Nunca mais, filme de Michael Apted que estréia hoje

Por Agencia Estado
Atualização:

"Escândalo! Jennifer Lopez trocou o marido por Ben Affleck." Ao enfocar o novo par romântico de Hollywood, tablóides e revistas sobre celebridades não se preocuparam em arrumar outro assunto na semana passada. Jennifer Lopez, aos 32 anos, a atriz latina (que ainda aprende espanhol!) de maior sucesso dos últimos tempos não sai do noticiário, seja ele sobre sua vida amorosa, seus novos projetos ou sobre sua fama de ser prima-dona, de andar escoltada por uma entourage que empata com o número de jogadores de um time de futebol. Jennifer falou ao Estado sobre seu novo filme Nunca mais (Enough), do inglês Michael Apted, que estréia hoje. Nele, Jennifer interpreta Slim, uma mulher espancada pelo marido que, mais tarde, decide vingar-se. Aparentemente sua preparação física para "Nunca mais" contou com a assistência de um ex-segurança do Exército israelense. Jennifer Lopez - Tive ajuda de um policial de Los Angeles que é expert na técnica de luta Krav Maga. Trata-se de um plano em níveis e cuja filosofia não é o quanto forte você é, mas como usar bem seu corpo no ataque. No Krav Maga, o corpo é uma vantagem, especialmente para alguém pequena como eu. Já precisou bater em algum homem na vida real? Não. Minhas batalhas na vida real são resultado de minha evolução. Estive em relacionamentos do tipo "talvez ele não seja o ideal para mim, isso é um pouco doentio". Acho que muita mulher se identifica com isso. E esse ponto é uma das coisas boas do filme, pois faz muita gente parar para pensar: "O que estou fazendo neste relacionamento?" Chegou a encontrar-se com vítimas de violência doméstica? Já tinha feito uma extensa pesquisa quando rodei meu penúltimo filme, Olhar de Anjo (Angel Eyes). Muitas mulheres com que falei sofreram abusos dos maridos, elas não conseguiram julgar que um dia eles iriam reagir irracionalmente. Um dos melhores diálogos de Nunca mais é quando Slim diz: "Ele me bateu, essa não sou eu. Que diabos aconteceu com a minha vida?" Não é problemático conciliar duas carreiras artísticas, de atriz e cantora? Sou muito séria a respeito das duas, pois sempre estou muito apaixonada pelo que faço. A cada trabalho tento crescer e fazer o melhor que posso. O interessante de atuar é que ao começar, acha que sabe do que se trata e, depois, após ter aulas com pessoas especializadas, a coisa clica. A partir dai, é só tentar amadurecer. E trabalho constantemente nisso. A mesma coisa sinto em relação à música. Atores e diretores ficam sempre em dúvida quando assinam para trabalhar com você. A imprensa realça seu lado de prima-dona, diva, que existe um batalhão para protegê-la. Acho que não sou tratada de maneira justa. É algo perpetuado na imprensa porque as pessoas continuam a escrever sobre isso. Sei que quando alguém me conhece direito, esses mitos desmoronam, é tudo inverdade. A parte triste é que, para as pessoas que ainda não trabalharam comigo, fica sempre uma dúvida sobre meu verdadeiro espírito. E é muito chato você ter fãs adolescentes ao redor do mundo, que te têm como modelo, acreditando em tais baboseiras.

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