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<i>Proibido Proibir</i> marca retorno do cineasta Durán

Filme de Jorge Durán foi aplaudido na 30.ª Mostra de Cinema de São Paulo

Por Agencia Estado
Atualização:

Grande esquecido na Première Brasil, do Festival do Rio, Proibido Proibir, de Jorge Durán, ganhou aplausos do público, da crítica e do júri oficial, mas nem o diretor nem seus atores receberam qualquer troféu na premiação final. O Redentor teria vindo redimir um filme bacana e que rompe com 20 anos de silêncio de um autor importante - o chileno-brasileiro Durán, que não filmava desde A Cor do Seu Destino, em 1986. Mais um filme sobre jovens, no caso estudantes do Fundão no Rio, confrontados com amizade, violência e exclusão social. Não se pode ver triângulo no cinema sem evocar o de Jules e Jim, de François Truffaut, mas Durán admite que aquele clássico nunca foi um de seus filme cultuados. E Proibido Proibir é sobre amizade, mais que sobre sexo. Você assiste ao filme e se pergunta - como vai acabar? Acaba bem, pelo menos do ponto de vista do espectador, que é forçado a reconstruir o filme no inconsciente, sendo um pouco criador - também. E você pode fazer um programa duplo que tem tudo a ver com o clima de eleições que se vive hoje no Brasil. A Comédia do Poder, de Claude Chabrol, discute corrupção e moralismo com inteligência e provocação, como o cineasta gosta. Na seqüência, O Crocodilo (Il Caimano), de Nanni Moretti, debate o controle da mídia por meio do caso Berlusconi, na Itália.

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