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Internautas relatam vaias e aplausos em sessões do filme ‘Bohemian Rhapsody’

Longa conta a história do vocalista da banda Queen, Freddie Mercury, e contém cena de beijo homossexual

Por Pedro Alves
Atualização:
Internautas relatam que cena de beijo gay no filme 'Bohemian Rhapsody' foi alvo de vaias durante sessões do longa. Na imagem, o ator Rami Malek interpreta o vocalista do Queen, Freddie Mercury. Foto: 20TH CENTURY FOX

O lançamento do filme ‘Bohemian Rhapsody’, que retrata a vida do vocalista do Queen, Freddie Mercury, causou polêmica nas mídias sociais. Desde que a obra chegou às salas de exibição, na quinta-feira, 1, internautas publicam relatos de vaias ou reações preconceituosas por espectadores durante cenas de afeto homossexual. Outros usuários, no entanto, afirmam não terem presenciado qualquer resistência ao filme durante as sessões.

“Eu fui assistir e teve. Conheço várias pessoas que foram em vários cinemas diferentes onde também houve vaias”, afirmou um internauta no Twitter. Os relatos citam ainda reações homofóbicas. “Eu assisti o filme, no meio da cena de um beijo, um cara falou para todos escutarem: 'que nojeira!'", disse outro.

Um outro grupo de internautas, no entanto, disse não ter presenciado rejeição durante o filme. Segundo eles, as únicas reações entre os espectadores foram de aprovação. Alguns citaram aplausos e até coros de músicas do Queen. "Assisti o filme 'Bohemian Rhapsody' e não houve vaias. Foi lindo. Chorei, cantei e me emocionei muito", publicou uma espectadora.

Também foram publicadas nas mídias sociais postagens de crítica e apoio aos relatos de vaias e reações preconceituosas. “Ainda não entendi bem esse pessoal que vai ao cinema para ver o filme do Freddie Mercury e vaia as cenas gays. Não conheciam a história do cara e da banda?”, disse um internauta. Já outro escreveu: “Isso é democracia, meu querido, é o direito de se manifestar…”.

Bohemian Rhapsody’ retrata a história de formação e ascensão meteórica do Queen e seu líder, o cantor Freddie Mercury. Bisexual, ele morreu em 1991 em decorrência de complicações do vírus da aids. O filme, dirigido por Bryan Singer e estrelado por Rami Malek, da série de TV ‘Mr. Robot’, ficou em primeiro lugar nas bilheterias americanas e brasileiras no último fim de semana. Nos EUA, o longa arrecadou US$ 50 milhões no fim de semana de estreia. No Brasil, foram mais de R$ 9 milhões. (Colaborou Pepita Ortega, especial para o Estado)

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