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Internautas elegem "Cidade de Deus" o melhor filme

Enquete promovida pelo portal estadao.com.br elegeu Cidade de Deus, Auto da Compadecida e Central do Brasil como os melhores da retomada

Por Agencia Estado
Atualização:

O melhor filme da retomada do cinema brasileiro, segundo a enquete realizada pelo portal Estadão ( www.estadao.com.br) é Cidade de Deus. De um total de 3.482 votos, o longa dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund recebeu 833, aproximadamente 24% do número absoluto. O segundo lugar ficou com Auto da Compadecida, de Guel Arraes, com cerca de 435 votos (12,5%), seguido de perto por Central do Brasil, de Walter Salles, com 405 (11,6%). As posições dos segundo e terceiro colocado confirmaram o impacto causado no público. Inspirado na peça de Ariano Suassuna, o Auto foi inicialmente um trabalho realizado por Guel Arraes para a televisão como minissérie e apesar do tratamento cinematográfico, permaneceu a estética televisiva que marcou os filmes seguintes de Arraes (Caramuru - A Invenção do Brasil e, principalmente, Lisbela e o Prisioneiro) como também abriria as portas para novas experiências como Sexo, Amor e Traição, de Jorge Fernando, e A Partilha, de Daniel Filho, culminando com Olga, de Jayme Monjardim, um dos filmes mais visto neste ano. Já Central do Brasil reforçou, com sua longa lista de prêmios, a afirmação para o brasileiro da qualidade do cinema nacional. A disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro e de melhor atriz, concorrida por Fernanda Montenegro, prendeu a atenção e marcou a memória do público de uma tal forma que, na enquete do portal, houve até um voto para A Vida É Bela, do italiano Roberto Benigni, que, na disputa com Central, acabou levando a estatueta de melhor estrangeiro. Olga, um lançamento recente, recebeu 355 votos. Mas o internauta lembrou de filmes antigos, como Carlota Joaquina, o filme de 1994 de Carla Camurati, cujo sucesso originou o movimento da chamada retomada. O Quatrilho, de Fábio Barreto, de 1995, também foi lembrado, assim como filme considerados "marginais, como Dias de Nietzsche em Turim, de Júlio Bressane, A Rocha Que Voa, de Eryk Rocha, e Cronicamente Inviável, de Sérgio Bianchi.

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