Prisão domiciliar. Diretor vive isolado em chalé desde que foi solto
GENEBRA - A Justiça suíça está a ponto de informar sobre sua decisão a respeito da petição de extradição de Roman Polanski, cineasta que os Estados Unidos querem julgar por manter relações sexuais com uma menor há mais de 30 anos, informa a imprensa suíça.
O diretor foi preso em setembro em Zurich, quando chegava à cidade para participar de um festival de cinema que iria homenageá-lo. Depois de passar oito semanas na prisão, a Justiça autorizou que ele ficasse em prisão domiciliar e desde então vive recluso em seu chalé na estação de esqui de Gstaad, na Suíça.
O jornal Sonntags Zeitung diz que a decisão sobre o pedido de extradição "já foi tomada" pela Justiça e os indícios sugerem que a petição seria aceita. Fontes do órgão público disseram ao jornal que a decisão "está madura", mas não deram mais detalhes sobre seu conteúdo.
O advogado suíço de Polanski, Lorenz Erni, disse ao jornal que não tinha recebido notificação alguma sobre o caso. Para a imprensa suíça, o fato da Justiça suíça demorar para comunicar sua decisão faz pensar em uma extradição, pois, se a decisão fosse favorável a Polanski "as autoridades já teriam suspendido imediatamente sua prisão domiciliar.