Harrison Ford vale US$ 1, 25 milhão

O ator norte-americano fechou contrato recorde na história de Hollywood, para protagonizar um filme sobre a catástrofe ocorrida com o submarino K-19, em 1961

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Por Agencia Estado
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O ator norte-americano Harrison Ford bateu um novo recorde na história de Hollywood, ao fechar um contrato de US$ 1,25 milhão por dia, para filmar a saga cinematográfica sobre a catástrofe ocorrida com o submarino soviético K-19. O contrato de Ford refere-se a 20 dias de trabalho em estúdio, o que dá um total de US$ 25 milhões. Assim, por uma jornada de oito horas de trabalho o ator vai ganhar US$ 156 mil por hora, US$ 2,5 mil por minuto ou US$ 41 por segundo passado no estúdio. São cifras astronômicas, distantes anos luz do salário de comuns mortais e superiores ao recorde com que Marlon Brando entrou em 1978 para o Guinness - o livro dos recordes. O ator cobrou US$ 3 milhões para passar quatro dias no set de filmagem de Superman, apesar de seu papel na tela ter aparecido somente por dez minutos. O contrato de Ford entra na lista dos mais bem pagos do cinema. Entre os contemplados estão nomes como os de Mel Gibson (US$ 25 milhões), Arnold Schwarzenegger e Tom Hanks (US$ 22 milhões, cada), Jim Carrey (US$ 21 milhões) e Julia Roberts (US$ 20 milhões). Mas não foi por dinheiro que o herói de Star Wars decidiu comprometer-se com a saga do submarino. "Não fiquei tentado pelo dinheiro. Aceitei o papel porque a trama é muito emocionante", disse. No filme, que provocou furiosas polêmicas e a insurreição dos sobreviventes russos do submarino, Ford fará o papel do capitão Zateyev no comando da unidade soviética movida a propulsão nuclear, que no verão boreal de 1961 protagonizou um caso semelhante ao do Krusk. Os marinheiros soviéticos lançaram-se sobre as chamas salvando seus companheiros da morte e o mundo de uma catástrofe atômica. Sete deles morreram queimados no reator, cem sobreviveram e voltaram para suas casas. As filmagens, com produção da National Geographic Film e distribuição da 20th Century Fox deverão começar em poucos dias. "Pagaríamos qualquer cifra para ter Ford no papel, porque é a garantia de êxito do filme", disse o produtor executivo Tim Kelly. Outros astros, como Liam Neeson, trabalharão três meses na Rússia, Islândia e Canadá, com a diretora Kathryn Bigelow, por um terço do que será pago a Harrison Ford.

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