24 de maio de 2009 | 16h08
A Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes de 2009 foi para o diretor austríaco Michael Haneke, por The White Ribbon (A Fita Branca). "Às vezes minha mulher me pergunta o que é felicidade e eu não sei dizer. Hoje eu posso dizer que felicidade é isso. Estou muito feliz e espero que ela também", disse o diretor há pouco, ao receber o prêmio das mãos da presidente do júri, Isabelle Ruppert.
O prêmio de melhor atriz foi para Charlotte Gainsbourg, por Anticristo, de Richard Friedman, e o de melhor ator foi para Christoph Waltz, por Bastardos Inglórios, de Quentin Tanantino. O grande prêmio do júri foi para o francês Um Profeta.
Acontecimentos estranhos e sinistros ocorridos num vilarejo do norte da Alemanha, pouco antes do início da 1a Guerra Mundial, formam a base do longa de Haneke. O filme usa um grupo de crianças vivendo num ambiente morbidamente repressor, de hipocrisia religiosa e abuso sexual, para analisar a geração que criou a Alemanha nazista.
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