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Festival de Cinema de Nova York termina com homenagem

Joaquim Pedro de Andrade, um dos fundadores do cinema novo, foi o escolhido da noite

Por EFE
Atualização:

O 45º Festival de Cinema de Nova York termina neste domingo, 14, depois de homenagear Joaquim Pedro de Andrade, um dos fundadores do Cinema Novo.   Mesmo com o pequeno porte (apenas 28 filmes ao todo em 17 dias), o evento tem importância por reunir a vanguarda nova-iorquina e por ser uma grande vitrine para o cinema brasileiro e latino-americano nos Estados Unidos.   Este ano, o evento destacou a presença do cinema "made in NYC", pois dez dos diretores dos filmes exibidos no festival são locais da própria cidade.   Wes Anderson, os irmãos Coen, Noah Baumbach, Peter Bogdanovich, Abel Ferrara, Murray Lerner, Sydney Lumet, Ira Sachs e Julian Schnabel compõem a nova "onda nova-iorquina". A abertura ficou a cargo de Anderson com seu último longa, O Expresso Darjeeling.   O ator espanhol Javier Bardem e sua interpretação de um psicopata assassino em No Country for Old Men, dos irmãos Joel e Ethan Coen, foi também muito aplaudida pelo público.   O Festival, realizado anualmente desde 1963 pela Sociedade Cinematográfica do Centro Lincoln de Nova York, contou com forte presença latino-americana e com alguns dos filmes que podem levar Oscars no ano que vem.   A representação latino-americana foi encabeçada pelo mexicano Carlos Reygadas com Stellet Licht, pré-indicado para o Oscar de filme estrangeiro, e pelo documentário chileno Calle Santa Fe, de Carmen Castillo.   O documentário musical Fados, último do espanhol Carlos Saura, trata da cultura portuguesa e inclui depoimentos de Chico Buarque, Caetano Veloso e as cabo-verdianas Cesária Évora e Lura.   A música também teve uma dupla homenagem a Bob Dylan, protagonista de dois filmes: I'm Not There, de Todd Haynes, e The Other Side of the Mirror: Bob Dylan at the Newport Festival, de Murray Lerner.

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