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Festival de Brasília anuncia edição ampliada

34ª edição do evento começa dia 20 de novembro festejando a inscrição recorde de 30 longas em 35 mm, 72 curtas em 35 mm e 39 médias e curtas em 16 mm

Por Agencia Estado
Atualização:

O Festival de Cinema do Brasília anuncia uma edição 2001 ampliada. Em seu 34º ano, o evento festeja a inscrição recorde de 30 longas em 35 mm, 72 curtas em 35 mm e 39 médias e curtas em 16 mm. No ano passado, que consagrou o Bicho de Sete Cabeças, de Laís Bodansky, o festival contou com apenas 18 longas inscritos e no ano anterior, 22. O festival começa em 20 de novembro. Será aberto com a exibição de uma cópia restaurada de A Noite do Espantalho, de 1974. O filme é do compositor Sérgio Ricardo. A ele caberá uma apresentação musical, acompanhando a sessão, ao lado de Alceu Valença, que participou do filme como ator e como intérprete da trilha. O evento segue de 21 a 26 de novembro, com a cerimônia de premiação no dia seguinte. Seis longas e 12 curtas disputarão a preferência dos júris oficial e popular. Conforme a organização, serão distribuídos um total de R$ 300 mil em prêmios. Homenagem - Este ano, o Festival de Brasília homenageia os 100 anos do pioneiro Adhemar Gonzaga, cineasta, produtor e crítico fundador nos anos 30 do estúdio Cinédia, por onde passaram nomes como Humberto Mauro e Almeida Fleming. O cineasta baiano Roberto Pires, morto em junho, é outro dos homenageados. A organização promete exibir alguns de seus filmes e publicar um catálogo de sua filmografia, que inclui a direção de Redenção (o primeiro longa baiano), A Grande Feira e Césio-137 e a produção de Barravento, estréia de Glauber Rocha. Também haverá uma sessão de relançamento do cult Tudo Azul, de 1951, dirigido pelo mineiro Moacyr Fenelon. Depois de décadas esquecido, o filme estrelado por Luiz Delfino e Marlene foi recuperado e voltou ao cartaz no recente Festival BR 2001, no Rio, e agora chega ao público brasiliense. Aperitivos - Antecipando a maratona de filmes do festival, a cidade recebe de 6 a 11 de novembro uma retrospectiva de filmes baseados na obra do escritor baiano Jorge Amado, morto em agosto deste ano. Entre eles, Jubiabá e Tenda dos Milagres, de Nelson Pereira dos Santos e Tieta do Agreste, de Cacá Diegues. Enquanto isso, a mostra Mulheres de Jorge Amado revê a galeria de tipos femininos do diretor. A exposição, que será aberta em 6 de novembro, reúne obras do pintor Sérgio Sganzerla, sobrinho do cineasta Rogério Sganzerla, de O Bandido da Luz Vermelha.

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