Depois de bruxos, mutantes, vampiros e lobisomens, um novo herói adolescente chegou para conquistar o coração de jovens da mesma idade, mas sem pelos no corpo e caninos desenvolvidos. Protagonista de Eu Sou o Número 4, ele responde pelo nome de John Smith, um alienígena boa pinta. Ele é enviado à Terra para fugir da perseguição de aliens malvados, que mataram todos os habitantes de seu planeta e agora procuram por aqui os últimos nove sobreviventes. A história do menino despachado de um planeta prestes a explodir lembra a de Kal-El, sobrevivente de Krypton, que, ao chegar à Terra, desenvolve poderes excepcionais e se transforma no Super-Homem. Em Eu Sou o Número 4, baseado no best-seller homônimo de James Frey e Jobie Hughes (que assinam com o pseudônimo de Pittacus Lore), o diretor D. J. Caruso tira proveito de uma curiosa história de ficção científica e um elenco jovem e bonito. Ou seja, todos os ingredientes para cair no gosto do público, principalmente o feminino. Com produção de Steven Spielberg, o filme tem todo o potencial de liderar a bilheteria brasileira, repetindo o sucesso norte-americano e com cheiro de uma nova franquia.