Estúdio vai à Justiça para proibir obras sobre 'Poderoso Chefão'

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Por Redação
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O estúdio de cinema que controla os direitos de "O Poderoso Chefão" processou o espólio de seu criador, Mario Puzo, acusando seus herdeiros de autorizarem, em desacordo com a lei, novos livros sobre a história ficcional da família mafiosa. O estúdio da Paramount Pictures, em uma ação judicial aberta na corte federal de Manhattan em 17 de fevereiro, acusa o espólio de Puzo, que escreveu o best-seller "O Poderoso Chefão" em 1969, de aprovar sequências aos filmes premiados com o Oscar sem a permissão do estúdio e em violação dos acordos de direitos autorais. A ação alega que um acordo de 2002 entre o estúdio e o espólio de Puzo permitia a publicação de apenas um romance sequencial aos filmes. Aquele livro, "A Volta do Poderoso Chefão", de Mark Winegardner, foi publicado em 2004. Apesar do acordo, a família Puzo optou por publicar um segundo romance chamado "A Vingança do Poderoso Chefão", dizia a ação, e planejava um terceiro livro chamado "A Família Corleone", a ser lançado este ano. "Em vez de honrar da maneira apropriada o legado de 'O Poderoso Chefão', o não autorizado 'A Vingança do Poderoso Chefão' a macula, e no processo, também engana os consumidores em relação à propaganda, marketing e material promocional relacionados aos primeiros dois romances", dizia o processo. Um advogado da família Puzo, Bertram Fields, disse que a Paramount não tinha controle sobre os direitos de publicação do livro e descreveu a ação como "uma asneira". (Reportagem de Basil Katz)

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