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Estrelas do cinema britânico são convidadas a usar roupas pretas no Bafta

A exemplo do que aconteceu no Globo de Ouro, ideia é combater o assédio contra as mulheres

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Por Redação
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LONDRES -  As atrizes de cinema britânicas receberam uma carta na qual são convidadas a usar preto durante a entrega dos Prêmios Bafta, da Academia de Cinema britânica, em solidariedade com a campanha contra o assédio sexual Time's Up, iniciada por artistas de Hollywood em 1 de janeiro. A cerimônia será realizada em Londres no dia 18 de fevereiro.

Elisabeth Moss, que venceu o prêmio de melhor atriz em série de drama por seu papel em 'The Handmaid's Tale', participou da campanha do preto no Globo de Ouro. Foto: REUTERS/Mario Anzuoni

+++ Número de denúncias por assédio sexual cresce na França Desta forma, as artistas britânicas mostrarão apoio a suas colegas nos Estados Unidos, que usaram roupas igualmente pretas durante o Globo de Ouro, no começo de ano.+++ Mulheres de Hollywood lançam iniciativa contra assédio sexual A proposta, divulgada por intermédio de uma carta entre os membros da indústria do cinema e da televisão, já foi apoiada por atrizes no Reino Unido e é esperado que artistas como Emma Thompson, Keira Knightley, Emilia Clarke e Noma Dumezweni usem roupas desta cor durante a cerimônia.+++ Comissão para combater assédio sexual é criada por artistas e empresas de entretenimento nos EUA "Vestir preto nos permite fazer uma declaração forte, unificadora e singela", aponta o texto, acrescentando que deste modo é possível mostrar "solidariedade com aquelas pessoas que sofreram assédio e abuso sexual em qualquer indústria". O convite indica que os homens que queiram apoiar a iniciativa poderão usar um pin com a sigla do movimento ou uma flor no bolso do paletó.+++ Denúncias de assédio reacendem debate sobre separação de vida e obra Segundo o comunicado enviado aos convidados, mais da metade das mulheres do Reino Unido e quase dois terços das que têm entre 18 e 24 anos sofreram assédio sexual no trabalho. +++ Artistas e intelectuais francesas criticam 'puritanismo' de campanha contra o assédio

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