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Estréias levam drama à tela dos cinemas

Aos Treze e Lágrimas do Sol carregam no tom dramático em situações bem diferentes: um é sobre as mudanças de uma menina, o outro um conflito de sentimentos numa guerra civil

Por Agencia Estado
Atualização:

Além de O Amor Custa Caro, dois outros filmes estréiam em São Paulo neste fim de semana. Aos Treze e Lágrimas do Sol contam histórias tão diferentes quanto dramáticas. As diferenças ficam por conta do lugar onde se dá o drama. Se em Lágrimas do Sol Bruce Willis e Monica Bellucci são estrangeiros na guerra civil da Nigéria, em Aos Treze, o velho mote escolar de filmes sobre adolescentes americanos é invertido e, em vez de glamour, o lado decadente da adolescência está em foco. Aos Treze traz as atrizes Evan Rachel e Nikki Reed na história de uma garota que entra numa espiral de mudanças em função de uma amiga que é também uma espécie de ídolo. A amiga faz sexo, usa piercing e roupas não convencionais. Juste-se isso tudo no ambiente escolar e tem-se que a amiga da protagonista Tracy é uma líder de popularidade. Tracy inicia um processo em que quer tornar-se a outra, e isso termina por deixá-la estranha à própria mãe. A mãe, deve-se dizer que a mãe é Holly Hunter, interfere e aí está o drama de Aos Treze, um filme que tem tudo para cativar platéias femininas. Já em Lágrimas do Sol, o drama tem origem política e as questões que envolve são de solidariedade e dever. Monica Bellucci é uma médica americana que presta serviço humanitário na Nigéria. Ela está no país africano enquanto um grupo político local assume o poder e começa a dizimar as outras etnias. Começa um banho de sangue. Entra em cena o "duro de matar" Bruce Willis que, no papel de um militar americano, tem a missão de levar Monica de voltar para os Estados Unidos. Como ela se recusa a ir embora, o militar finge que vai ajudá-los, mas guarda para si a certeza de que seu dever é ajudar a médica, não os africanos que precisam, e talvez mereçam, muito mais do que ela.

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