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ESTRÉIA-'REC' repete clichês sobre mortos-vivos

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Por Redação
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Sucesso de bilheteria na Espanha, o terror espanhol "REC", de Paco Plaza e Jaume Balagueró, bebe na fonte não só do antigo hit "A Bruxa de Blair" (1999), mas também dos filmes de zumbis de George Romero, como "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968). A diferença é que aqui os espanhóis não insinuam qualquer conteúdo político. O filme estréia em circuito nacional na sexta-feira. No centro da trama está uma repórter, Ângela Vidal (Manuela Velasco), e seu cinegrafista, Pablo, interpretado pelo diretor de fotografia do filme, Pablo Rosso, que nunca aparece em frente à câmera, fica o tempo todo fazendo as imagens. Eles trabalham num programa que investiga o trabalho de profissionais noturnos, que exercem suas atividades enquanto a maioria das pessoas dorme. No programa da vez, a dupla passará uma noite no quartel de bombeiros, onde são avisados pelos rapazes de que, ao contrário do que muita gente pensa, a profissão não é tão empolgante quanto aparenta - a maioria dos chamados envolve operações banais, como resgatar gatinhos de árvores. Contrariando as expectativas, essa noite será agitada, quando o grupo - acompanhado da minúscula equipe de televisão - é chamado para um prédio onde acontecem coisas estranhas. Por "estranho", entenda-se pessoas transformando-se em zumbis. Assim, segue "REC", acompanhando um grupo fechado dentro de um prédio de classe média tentando se livrar das criaturas e salvar as suas vidas, depois que as autoridades isolaram o local - ninguém entra, ninguém sai. "REC" não tem muitas intenções, a não ser dar sustos nos atores/personagens e no público. As platéias, aliás, parecem ávidas por esse tipo de produto que aparece e desaparece com a mesma rapidez, sem grandes variações. O sucesso do filme espanhol não passou batido. Já ganhou um remake norte-americano, que deve estrear no Brasil em 2009. (Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

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