ESTRÉIA-Animação 'Os mosconautas' relembra corrida espacial

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Por Redação
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De tempos em tempos, Hollywood precisa lembrar as novas gerações que, entre outras coisas, os soviéticos são maus e os norte-americanos foram os primeiros a pisar na Lua. Não fosse essa patriotada fora de hora, "Os Mosconautas no Mundo da Lua" não seria de todo ruim. A animação estréia em cópias 3D (em diversas cidades como São Paulo, Rio, Mauá, Florianópolis, Porto Alegre, São José do Rio Preto, Campinas e São Luiz), e em cópias 2D - todas dubladas - nessa sexta-feira em todo o país. Três moscas ainda na infância, Nat, Q.I. e Scooter, levam uma vida sem graça num lixão. Incentivados por vovô McFly, decidem que está na hora de injetar aventura nas suas vidinhas e se infiltram no foguete que levará os primeiros humanos à Lua. É o final dos anos de 1960 e os Estados Unidos estão prestes a dar um grande passo na corrida espacial colocando um grupo de humanos na Lua. O trio de moscas se esconde no foguete e embarca na viagem. Poderia ser divertido se o filme ficasse apenas nisso, nas desventuras dos insetos em órbita - mas uma subtrama envolvendo russos e espionagem atrapalha "Os Mosconautas no Mundo da Lua". Os soviéticos, como não poderia deixar de ser, são maus - exceto por uma espiã veterana que foi namorada do vovô McFly no passado, e que irá ajudá-los agora. Porém, um comandante soviético está disposto a sabotar a expedição norte-americana - porque está morrendo de inveja, pois seu país não foi capaz de mandar ninguém à Lua. No espaço, o trio enfrenta alguns problemas, como serem perseguidos pelos próprios astronautas munidos de inseticida. Mas o mais importante é exaltar o grande feito dos Estados Unidos - e não vai ser um trio de moscas que vai atrapalhar isso. A animação em 3D permite que o público tome alguns sustos - mas é pouco para garantir a diversão da sessão. O roteiro não é tão divertido e, fora uma piada ou outra, não causa nenhum efeito. (Por Alysson Oliveira, do Cineweb)

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