
27 de julho de 2013 | 18h02
NOVA YORK - Bruce Willis chega de cara fechada, reforçando a imagem de durão de seus heróis de ação. Ao lado do astro com cachê na casa dos US$ 20 milhões, uma veterana que impõe respeito só com o olhar: Helen Mirren, vencedora do Oscar por A Rainha. Apesar das filmografias tão díspares, a dupla encontrou um denominador comum satirizando a velhice na franquia Red – Aposentados e Perigosos, responsável pela bilheteria de US$ 200 milhões com o primeiro filme, em 2010 – quantia suficiente para inspirar uma continuação.
“Ainda não estamos liquidados”, diz a personagem de Mirren na segunda aventura, Aposentados e Ainda Mais Perigosos, que chega às telas na sexta. Willis e Mirren reprisam os papéis de ex-agentes da CIA e do MI6 incapazes de desfrutar uma vida pacata. Desta vez, eles saem em busca de um dispositivo nuclear desaparecido que ameaça o planeta.
“Ainda posso me mover rapidamente. Melhor ainda se for em linha reta”, afirma Willis, de 58 anos, com o característico sarcasmo, sobre as cenas de ação. “Mesmo que já tenha feito algo parecido antes, nos sets eu sempre tento tornar as cenas de ação emocionantes, como se fosse uma questão de vida ou de morte.’’
Para o ator, a franquia exige outras aptidões, além do vigor físico. “A minha parte favorita aqui é tentar ser engraçado, já que o papel requer também habilidade para a comédia física e para a comédia romântica’’, diz. Já Mirren, com a autoridade de quem já atuou em mais de 110 títulos, não atribui idade ao herói de ação. “Há acrobacias físicas que só os corpos mais jovens podem fazer”, afirma a inglesa, em excelente forma física aos 68 anos. “Felizmente, a franquia Red não enfatiza músculos. Aqui nós precisamos pensar para encontrar maneiras de sair de uma situação difícil. Quando o ator não consegue convencer apenas pelo físico, o jeito é compensar usando o cérebro”, completa.
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