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Disney nega intenção de digitalizar imagem de Carrie Fisher para Star Wars

Atriz chegou a finalizar as gravações como Leia para o próximo filme da franquia, mas havia uma outra participação na continuação da saga prevista para 2019

Por EFE
Atualização:

A Walt Disney Company negou a intenção de comprar os direitos de imagem digital da atriz Carrie Fisher, que morreu em dezembro, de modo a utilizar novamente a personagem Princesa Leia nos próximos filmes da saga "Star Wars", informou nesta sexta-feira (13) o jornal britânico The Guardian.

A atriz, que chegou a finalizar as gravações como Leia para o próximo filme da franquia, "Star Wars: Episódio 8", com estreia prevista para dezembro, também deveria ter uma presença de destaque no "Episódio 9", agendado para 2019.

Na Irlanda do Norte, Homem passa por mural em homenagem a Princessa Leia de Star Wars, interpretada por Carrie Fisher Foto: REUTERS/Clodagh Kilcoyne

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Segundo o Guardian, que cita fontes da indústria cinematográfica, a Disney nega que esteja negociando com os donos dos direitos de imagem de Fisher para continuar a incluí-la na saga.

O programa "Newsnight", da emissora "BBC", havia divulgado nesta semana que, "com uma aparente pressa inoportuna", os estúdios Disney teriam aberto negociações com os "gestores da herança" da atriz para estudar sua "contínua aparição na saga".

A imagem digitalizada de Carrie Fisher com a aparência da Princesa Leia do filme original de 1977 já foi utilizada na cena final de "Rogue One", o primeiro spin-off baseado em "Star Wars", que estreou em dezembro de 2016.

A atriz Carrie Fisher com a atriz e mãe Debbie Reynolds, que faleceu um dia após a morte da filha Foto: Vince Bucci/Invision/AP

Carrie Fisher morreu no dia 27 de dezembro, aos 60 anos, em Los Angeles, após sofrer um ataque cardíaco.

Apesar de tudo, o Guardian assegura que "informações indicam que existem negociações entre os produtores dos episódios 8 e 9, já que era previsto que Leia tivesse papéis significativos em ambos os filmes". 

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Além dos desafios técnicos, "surgiram também questões de consideração ética" por causa da aparição digital do ator Peter Cushing em "Rogue One", 22 anos após sua morte, para a qual a Disney teve que conseguir a permissão da família.

"O fato de a 'BBC' ter usado a frase 'contínua aparição' sugere que os cineastas estavam considerando usar a imagem digital de Fisher em futuros filmes, mas também há outros usos auxiliares, como nos videogames", acrescentou o Guardian.

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