Disney está 'muito satisfeita' com estreia de 'Mulan', antes de lançamento na China

Cerca de 1,1 milhão de casas nos EUA pagaram 30 dólares para ver o live-action no Disney+ entre sexta-feira e segunda-feira

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Por Lisa Richwine
Atualização:
Yifei Liu, na pré-estreia de 'Mulan', em Los Angeles Foto: Frederic J. Brown / AFP

LOS ANGELES - A Walt Disney está “muito satisfeita” com os resultados iniciais da estratégia incomum de lançamento do live-action de Mulan, afirmou a diretora-executiva financeira, Christine McCarthy, em uma conferência com investidores, nesta quarta-feira. 

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Devido à pandemia de coronavírus, Mulan ficou disponível para compra nos Estados Unidos na plataforma de streaming Disney+ ao longo do fim de semana do Dia do Trabalho e em cinemas de alguns países. 

O filme estreará nos cinemas na China, segundo maior mercado cinematográfico do mundo, na sexta-feira. 

Mulan, um remake de 200 milhões de dólares de um clássico animado da Disney sobre uma guerreira mulher na China, foi feito para apelar ao público daquele país. Mas o filme gerou controvérsia por causa do apoio da sua estrela à polícia de Hong Kong e por ter sido parcialmente filmado na região de Xingjiang, onde a repressão chinesa à etnia Uigur e outros muçulmanos foi criticada por alguns governos, como os Estados Unidos, e grupos de direitos humanos. 

O plano original da Disney era lançar o filme nos cinemas ao redor do mundo em março, mas a pandemia do novo coronavírus a obrigou a descartá-lo. 

A Samba TV, que monitora a audiência em smart TVs, estimou que mais de 1,1 milhão de casas nos EUA pagaram 30 dólares para ver  Mulan no Disney+ entre sexta-feira e segunda-feira. 

Isso significaria uma receita de 33,5 milhões de dólares do filme, mais ganhos adicionais de quem se tornou um novo assinante mensal do Disney+.

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