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"Desmundo" vence o 4.º Prêmio ABC

Por Agencia Estado
Atualização:

Pedro Farkas foi o grande vencedor do 4º Prêmio da Associação Brasileira de Cinematografia, entregue na sexta-feira passada, numa simpática festa no Museu de Arte Moderna. Ele foi escolhido pelos colegas o melhor fotógrafo de 2003 pelo filme Desmundo, mas quem concorreu com ele já se sentia homenageado só por estar entre os finalistas. "É um prêmio dado pelos nossos colegas, então é muito fraterno e democrático", disse Lauro Escorel que havia sido indicado por Acquária, o filme de Sandy e Júnior. "Estar aqui já é um reconhecimento." O presidente da ABC, o fotógrafo Affonso Beato, que acaba de filmar Dark Water com Walter Moreira Salles, nos Estados Unidos, lembrou que a premiação se dirige aos técnicos. Engloba a produção de cinema e televisão de 2003 porque hoje os profissionais se dividem entre os dois meios e a veiculação dos filmes acontece em ambos. "O que mais importa nesse caso é que são 275 associados escolhendo os melhores entre seus colegas", disse Beato. "Comemoramos também nosso quarto ano porque houve muitos prêmios que foram dados uma ou duas vezes e depois desapareceram." O diretor Daniel Filho, que foi lá entregar o troféu para o melhor programa de televisão, considera o prêmio da ABC o mais importante do País exatamente porque une cinema e televisão. "Chama a atenção para os filmes e os profissionais que o fazem e nos reúne num evento que não é sindical, mas de festa e informalidade", disse ele que lança seu próximo filme, A Dona da História, em outubro. "Nunca entrei para a Associação de Diretores de Cinema exatamente porque eles excluem a televisão. Unindo os dois, a festa fica mais interessante, como o Globo de Ouro americano, muito mais descontraído e sincero que o Oscar." Além do prêmio de fotografia, Desmundo foi escolhido pela melhor direção de arte. Entre os longas, Carandiru ficou com o troféu de melhor som. Em outros formatos, os prêmios de fotografia foram para Paulo Camanho (categoria estudante, pelo filme Velha História), Toca Seabra (documentário por Nelson Freire), Ricardo Della Rosa (comercial por Andes), Jacques Cheuiche (clipe por Qual é?, de Marcelo D2), Flávio Alexin (melhor programa de televisão por Surf Adventures) e José Roberto Eliezer (melhor curta por Amor só de Mãe).

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