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Contos de Asimov chegam às telas com "Eu, Robô"

Um revolução das máquinas para conquistar o mundo é o que o detetive Spooner (Will Smith) enfrenta no filme Eu, Robô, que estréia hoje Veja especial e trailer

Por Agencia Estado
Atualização:

Logo depois dos letreiros iniciais do filme Eu, Robô, aparecem na tela - uma após outra - as três leis que regem a conduta dos autômatos no ano de 2035. 1.ª: um robô não pode ferir um ser humano ou, através da falta de interferência, permitir que um ser humano se fira. 2.ª: um robô deve obedecer às ordens dadas pelos seres humanos, exceto se essas ordens entrarem em conflito com a primeira lei. 3.ª: um robô deve proteger sua própria existência, desde que sua atitude não entre em conflito com a primeira e a segunda leis. Esse pequeno código foi criado por Isaac Asimov (1920-1992), que ao morrer deixou uma obra formada por 470 volumes, a maior parte deles dedicada aos romances de ficção científica em que os robôs eram as principais estrelas. O título do filme de Alex Proyas (O Corvo e Cidade das Sombras) foi tirado de um livro homônimo do autor. Composto de nove contos, tem como elemento comum a presença da Dra. Susan Calvin, uma veterana e respeitável psicóloga especialista em robótica que trabalha para a U.S. Robôs. O filme se apropria de elementos da obra de Asimov, em geral, e do livro, em particular, para criar uma aventura futurista de ação e suspense repletas de clichês de todos os gêneros envolvidos. Will Smith interpreta o detetive Del Spooner, um policial de hábitos antiquados - escuta soul dos anos 1970 e usa tênis All Star cano alto dos anos 1980 - para o mundo em que vive, especialmente porque detesta robôs. Bridget Moynaham faz o papel da Dra. Susan Calvin, aqui uma jovem, bela e compenetrada cientista especializada em psicologia dos robôs, a serviço da principal empresa fabricante de robôs em atividade, a U.S. Robotics. Spooner e a Dra. Calvin se unem na investigação de um assassinato que teria sido cometido por um robô, o que violaria as leis da robótica e colocaria em perigo a humanidade. Entram em cena, a partir daqui, dois dos personagens mais interessantes dessa história, que ganham vida graças à tecnologia da computação gráfica: o robô Sonny (cujas formas e a voz têm origem no ator Alan Tudyk) e o computador central da U.S. Robotics, V.I.K.I., uma imagem semelhante a um cubo formado por feixes de luz e com voz feminina que controla a empresa.

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