Cinema brasileiro propõe mudanças ao novo governo

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Por Agencia Estado
Atualização:

Entidades do cinema brasileiro, presentes no Festival de Brasília, entregaram hoje documento à equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O texto, composto de 13 itens, propõe uma série de diretivas ao novo governo. Entre elas, a inserção da produção e difusão audiovisual no âmbito das atividades estratégicas nacionais, a implementação completa do órgão gestor da atividade a Ancine (Agência Nacional de Cinema), a ampliação de recursos públicos para o setor e a destinação de 15% da Condecine (a taxa criada para o fomento do cinema) aos filmes ditos culturais. Além disso, o documento propõe a reformulação da Lei Rouanet, de incentivo à cultura, e a discussão, junto à OMC (Organização Mundial do Comércio) de práticas de dumping e de comercialização do produto audiovisual norte-americano no mercado brasileiro. O documento tem como ponto de partida o texto apresentado pelos diretores Nelson Pereira dos Santos e Orlando Senna no encontro do então candidato Lula com cineastas no Rio de Janeiro durante a campanha presidencial. O texto é assinado pelo Congresso Brasileiro de Cinema, fórum que reúne 40 entidades representativas da atividade cinematográfica no País, entre as quais a Abraci (Associação Brasileira de Cineastas), a Apaci (Associação Paulista de Cineastas), as ABDs (Associações de Curta-Metragistas) de Brasília, Rio de Janeiro, Ceará e vários outros Estados, o Sicesp (Sindicato da Indústria Cinematográfica de São Paulo) e o CPCB (Centro dos Pequisadores do Cinema Brasileiro).

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