Começa com a imagem de um casal abraçado, num beijo eterno, ambos petrificados pelas cinzas e pela lava que jorraram do vulcão Vesúvio, na erupção que, em 79 d.C., soterrou a cidade de Pompeia. A imagem. repetida no desfecho, é forte e evoca, no imaginário do cinéfilo, um momento decisivo de um dos filmes mais influentes de todos os tempos. Em Viagem à Itália, de 1954, Roberto Rossellini conta a história de um casal em crise cuja ruptura iminente sofre uma mudança de percurso quando, em Pompeia, ambos descobrem os corpos abraçados de outro casal que enfrentou unido a catástrofe do Vesúvio.