08 de dezembro de 2019 | 16h27
Com estreia prevista para 3 de julho de 2020 nos Estados Unidos, o filme Free Guy - Assumindo o Controle ganhou seu primeiro trailer neste sábado, 7. O vídeo foi divulgado em primeira mão na CCXP 2019, em São Paulo.
Na comédia de ação, Ryan Reynolds é um funcionário de banco que descobre ser um personagem figurante em um videogame.
O trailer foi apresentado em um painel que contou com a presença de Ryan Reynolds e uma ‘dobradinha’ Stranger Things: o diretor Shawn Levy e o ator Joe Kerry (Steven Harrington), que também fazem parte da produção. Depois, o elenco seguiu para a arena Omelete.
Na passarela da arena, Reynolds cumprimentava o público quando a grade de proteção caiu, por causa da pressão dos fãs. Apesar do susto, o ator reagiu bem.
Kerry deu mais detalhes sobre seu personagem, um programador ‘do mundo real’. “Free Guy é muito sobre ter o controle da sua vida, e isso se aplica também ao meu personagem”, disse.
Intérprete do protagonista, Ryan Reynolds conta que o filme tem alguns elementos de Matrix, mas elogia outro clássico: De Volta para o Futuro, de 1985. “Nós queríamos atualizar essa história. Free Guy é uma carta de amor a De Volta para o Futuro”, disse.
O ator destacou que o filme aposta em vários gêneros— comédia, ação, ficção, aventura. E retoma muitos elementos de games, também.
Para ele, um grande destaque do filme é sua originalidade. “Hoje muitos filmes são baseados em quadrinhos, em heróis que já existem, e é muito raro vocé conseguir fazer um filme dessa escala que seja totalmente original”.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
06 de dezembro de 2019 | 20h08
Uma das buscas da CCXP em 2019 é ganhar relevância em anúncios impactantes para a indústria do entretenimento como um todo – quando os participantes são brasileiros, a concretização dessa ideia é muito mais fácil. É o caso do Globoplay e da Mauricio de Sousa Produções – as duas empresas foram protagonistas de painéis na CCXP 2019 nesta sexta, 6, apresentando novidades para 2020.
A MSP anunciou uma parceria com a Disney para a produção de conteúdos para o lançamento do novo Star Wars. No painel, com a presença de Mauricio e Mônica de Sousa, a empresa apresentou uma amostra da Turma da Mônica Toy com as roupas da franquia galáctica. Outro anúncio: Turma da Mônica: Lições, segundo filme da MSP, começa a ser filmado em janeiro de 2020 e terá Daniel Rezende, o mesmo diretor de Laços. O elenco também permanece – a nova história tem um contexto escolar, inspirado na Graphic MSP de Vitor e Lu Cafaggi.
As HQs autorais do universo da Turma da Mônica ganham quatro novas edições em 2020, e uma delas é a continuação de Jeremias – Pele, de Rafael Calça e Jefferson Costa (vencedores do Jabuti). Novos livros sobre Penadinho (Paulo Grumbin e Cristina Liko), Astronauta (Danilo Beyruth) e a primeira edição do Cascão (Camilo Solano) também saem ano que vem.
Uma série com atores reais, inspirada no livro sobre Jeremias, também está em fase inicial de desenvolvimento.
Já o Globoplay deu mais detalhes sobre a produção de três novas séries originais da plataforma de streaming da Globo. Eu, Avó e a Boi é uma série de comédia com Vera Holtz e Arlete Salles, com roteiro de Miguel Falabella e direção de Paulo Silvestrini. Em conexão com o momento, a obra traz duas famílias que se afastam por conta da rivalidade das duas personagens.
Onde Está Meu Coração vai abordar o tema da dependência química. Criada por George Moura, a série tem no elenco Fabio Assunção, que enfrentou a dependência na vida real. No painel, o ator disse estar feliz em poder trabalhar o assunto em uma série, e “não tendo a minha imagem roubada para isso”.
Mas a principal aposta da plataforma é Desalma, produção que caminha entre o drama e o terror, com forte pegada sobrenatural. O diretor é Carlos Manga Junior e o elenco tem Cassia Kiss, Maria Ribeiro e Cláudia Abreu. No total, nesta CCXP, o Globoplay anunciou 16 produções originais para 2020, entre inéditas e novas temporadas.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
04 de dezembro de 2019 | 07h00
De Maurício de Sousa aos Vingadores, o mundo da cultura pop se reúne em São Paulo esta semana para a 6ª edição da Comic Con Experience (CCXP) começa nesta quinta-feira, 5, já com seus ingressos esgotados.
“Somos a maior Comic Con do mundo pelo terceiro ano seguido”, afirma Pierre Mantovani, CEO da CCXP. A lotação máxima foi atingida pela primeira vez este ano, demonstrando a evolução do evento criado em 2014. Esperando um público de 280 mil pessoas, a CCXP terá cerca de 100 mil pessoas a mais que a tradicionalíssima San Diego Comic-Con, feira criada em 1970 e que foi a inspiração para o evento brasileiro.
Para Mantovani, a proporção que a CCXP tomou no País é um reflexo da própria sociedade: “Hoje em dia, todo mundo é geek, mas ninguém percebeu. Tem muito mais gente assistindo a séries, jogando videogames, do que vendo novela.”
Para atender a essa demanda, durante os quatro dias de evento, o público terá acesso a palestras de artistas estrangeiros e nacionais; oficinas de quadrinhos; discussões sobre o atual estado da cultura nerd, além de lojas e estandes com atrações de empresas e estúdios de cinema.
Alguns dos principais destaques da programação da feira são os painéis com os elencos de filmes aguardados, como Star Wars: A Ascensão Jedi e Mulher-Maravilha 1984.
Séries de TV e streaming como The Boys (Amazon Prime Video), La Casa de Papel (Netflix) e His Dark Materials (HBO) também terão apresentações com seus elencos, provando a relevância desse formato para a cultura pop atualmente.
Como não poderia deixar de ser, no entanto, o coração da feira são os quadrinhos. No ano em que o Batman completa oito décadas, grandes nomes que contribuíram com o personagem, como Frank Miller, Neal Adams, Joelle Jones, Mikel Janin e Frank Quitely, terão painéis para falar sobre o Morcego. Entre os representantes brasileiros, Mike Deodato Jr., Rafael Grampá, Laerte, Rafael Coutinho e Joe Prado são alguns dos quadrinistas que devem palestrar.
Embora a música não seja o foco do evento, os visitantes da feira também poderão conferir shows das bandas brasileiras Far From Alaska, Fresno, Supercombo e Scalene.
É esperado que a CCXP movimente ao todo R$ 265 milhões na cidade de São Paulo, o que chama atenção também para o impacto econômico da cultura de modo geral. “Se somar todas as indústrias que estão aqui, games, cinema, música, a economia criativa é muito grande e ainda há muita oportunidade de crescer, o Brasil deveria surfar mais nessa onda e investir em cultura”, acredita Mantovani.
A CCXP ocorre na São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda) de 5 a 8 de dezembro de 2019, e fica aberta nos seguintes horários: quinta-feira e sexta-feira, das 12h às 21h. Sábado, das 11h às 21h. Domingo, das 11h às 20h. Fique por dentro da programação completa do evento.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
07 de dezembro de 2019 | 06h00
A artista Joelle Jones tem apenas 39 anos, mas já deixou uma importante marca no mundo dos quadrinhos: em 2018, tornou-se a primeira mulher a desenhar duas edições seguidas da série principal do Batman. Esse feito demonstra sua relevância dentro da DC Comics, mas também é uma evidência óbvia da disparidade de gêneros na indústria do entretenimento.
“Eu sinto que as coisas estão lentamente começando a se equilibrar”, analisa Jones, que é uma das atrações internacionais da 6ª edição da CCXP, em entrevista ao Estado. “Hoje á menos foco no seu gênero e mais foco em bons trabalhos. Se você for boa e consegue cumprir prazos, independente do seu gênero, você vai se dar bem”, acrescenta ela.
Nascida nos Estados Unidos, Jones é uma das quadrinistas que vieram para o Brasil esta semana falar sobre Batman em um painel da CCXP em homenagem aos 80 anos do personagem. O bate-papo terá duas edições: hoje, 5, e no sábado, 7.
Além de Jones, quadrinistas consagrados como Neal Adams (que revitalizou o Batman nos anos 1970 em parceria com o roteirista Dennis O’Neil), Mikel Janin (artista espanhol que migrou do terreno independente para as HQs de super-heróis e foi recentemente um dos responsáveis pelo sucesso do premiado arco do Homem-Morcego escrito por Tom King), Frank Quitely (que recriou a dinâmica entre Batman e Robin dez anos atrás em parceria com Grant Morrison) e Frank Miller (autor de O Cavaleiro das Trevas, uma das obras fundamentais do personagem).
Atualmente responsável pela Mulher-Gato na DC, Joelle Jones despontou no mundo dos quadrinhos com uma série original publicada pela Dark Horse e intitulada Lady Killer. Na obra, a expressão, comumente usada para se referir a homens galanteadores, é subvertida, assim como o estereótipo da mulher submissa. A HQ narra a história de Josie, uma dona de casa dos anos 1960 que secretamente é uma matadora de aluguel.
“Josie parece ser a dona de casa perfeita na superfície, mas ela é muito mais do que isso. Com a Mulher-Gato ocorre exatamente o mesmo. Contradição e subversão de expectativas são conceitos realmente interessantes para mim”, afirma a artista. Confira a íntegra da entrevista dela ao Estado:
Como seus estudos em pintura influenciaram sua arte nos quadrinhos?
Acho que é tudo sobre composição. Não importa o que você está fazendo. E a pintura me deu uma abordagem bastante pragmática para atacar uma obra. Criar algo que contenha profundidade e camadas.
Quais são as principais diferenças entre trabalhar com uma personagem que você criou, como em Lady Killer, e uma que já existe, como a Mulher-Gato?
A alegria de trabalhar com a Mulher-Gato é que essencialmente alguém está me deixando brincar com seus brinquedos, a DC no caso. Eu amava a Selina e sempre senti que poderia contar uma história muito interessante se tivesse a chance. Mas trabalhar com uma personagem que tem uma história tão rica também vem com muita responsabilidade. Você não pode simplesmente fazer o que bem entender. Você tem que ser respeitosa com aquela história, deixando sua própria marca na personagem e então a deixando em uma boa posição para o próximo artista. Você basicamente tem a custódia da personagem. É muito divertido trabalhar em algo que tem determinados perímetros, te obriga a ser criativa. Com Lady Killer, não há parâmetro exceto os que eu defini. Isso é bom e ruim. Eu amo criar um mundo completamente meu e poder ditar as regras para a personagem. O céu é o limite. Mas quando você tem esse nível de liberdade, você realmente deve se policiar para não perder o controle. Eu amo trabalhar com ambas, mas são animais bem diferentes.
Como a primeira mulher a trabalhar em edições subsequentes na série principal do Batman, como você vê a luta por igualdade de gênero na indústria dos quadrinhos?
Eu sinto que as coisas estão lentamente começando a se equilibrar. Hoje há menos foco no seu gênero e mais foco em bons trabalhos. Se você for boa e consegue cumprir prazos, independente do seu gênero, você vai se dar bem.
Em Lady Killer, você subverte o estereótipo de dona de casa. Como você encara as convenções dos quadrinhos de heróis de uma perspectiva feminina?
Bem, personagens que são interessantes para mim são complicadas. Pessoas que me interessam também. Algo que parece uma coisa na superfície, mas é completamente diferente nas profundezas. Josie parece ser a dona de casa perfeita na superfície, mas ela é muito mais do que isso. Com a Mulher-Gato ocorre exatamente o mesmo. Contradição e subversão de expectativas são conceitos realmente interessantes para mim.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
02 de dezembro de 2019 | 15h58
A CCXP 2019 começa nesta quinta-feira, 5, no São Paulo Expo, zona sul da capital paulista. Segundo a assessoria de comunicação, todos os ingressos já estão esgotados.
Mas quem garantiu a entrada vai poder conferir uma série de ativações, painéis, lojas, shows de música e as milhares de atrações que a CCXP prepara todos os anos. São esperados cerca de 280 mil visitantes durante os 4 dias do evento.
A CCXP ocorre de 5 a 8 de dezembro de 2019. A feira da cultura pop fica aberta nos seguintes horários: quinta-feira e sexta-feira, das 12h às 21h. Sábado, das 11h às 21h. Domingo, das 11h às 20h. Veja abaixo programação e outras dicas para o evento.
AUDITÓRIO ULTRA
AUDITÓRIO PRIME
CREATORS STAGE BY TRIGG
AUDITÓRIO CINEMARK XD
O mestre japonês do terror, Takashi Shimizu, cruza o planeta para assombrar os pesadelos dos fãs na CCXP 19 com histórias sobre O Grito e seus outros projetos.
Painel com o ator de Game of Thrones, Titans, Resident Evil.
Com os quadrinistas Neal Adams, Frank Quitely, Joëlle Jones, Eduardo Risso, Mikel Janín, Rafael Grampá e Rafael Albuquerque
Com Margot Robbie, Jurnee Smollet-Bell, Ella Jay Basco, Mary Elizabeth Winstead, Rosie Perez, Cathy Yan, Mari Moon (Moderadora)
AUDITÓRIO ULTRA
AUDITÓRIO PRIME
CREATORS STAGE BY TRIGG
AUDITÓRIO CINEMARK XD
O novo sucesso do Cartoon Network, a série Trem Infinito, desembarca na estação central da CCXP. A bordo desse trem, o criador Owen Dennis discute as mensagens, a aventura e os personagens da animação.
Painel com o elenco das séries Star Trek, The Expanse e The Boys, todas da Amazon Prime Video.
AUDITÓRIO ULTRA
AUDITÓRIO PRIME
CREATORS STAGE BY TRIGG
AUDITÓRIO CINEMARK XD
Com Ryan Reynolds, Joe Kerry, Shawn Levy.
Com Kevin Feige.
Daisy Ridley, J.J. Abrams, John Boyega, Oscar Isaac, Kathleen Kennedy, Érico Borgo (moderador)
AUDITÓRIO ULTRA
AUDITÓRIO PRIME
CREATORS STAGE BY TRIGG
AUDITÓRIO CINEMARK XD
Com Frank Miller, Rafael Grampá, Érico Borgo (moderador), Silenn Thomas, Justin Townsend.
Com Ryan Reynolds, Michael Bay, Rodrigo de la Serna, Esther Acebo, Pedro Alonso, Alba Flores, Darko Peric.
Com Dafne Keen, Ruth Wilson, Clarke Peters (His Dark Materials).
As novidades da Warner Bros. para 2020 em um painel repleto de conteúdo inédito.
Com Gal Gadot, Patty Jenkins.
********
Durante o evento, a CCXP terá ônibus gratuitos fazendo o trajeto Estação Jabaquara (Linha Azul do Metrô) - São Paulo Expo, das 7h às 23h. Haverá van acessível (PCD).
Há um estacionamento no São Paulo Expo. O custo é de R$ 50 por 12 horas para carros comuns.
São 430 vagas para bicicletas e acesso gratuito para os visitantes. É necessário levar cadeado.
********
********
Para quem selecionou a opção "retirada no evento", seguem os dias e horários para retirar o seu pedido no local da CCXP (São Paulo Expo, Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5.
Edifício garagem - Térreo
É necessário levar o número do pedido e documento com foto. Caso a retirada seja feita por outra pessoa, é obrigatório apresentar o documento de identificação com foto do titular da credencial (original ou cópia).
********
Sim, segundo o site oficial.
Como se conectar ao Oi WiFi:
********
Datas: de 5 a 8 de dezembro de 2019
Local: São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, km 1,5, Água Funda, São Paulo - SP)
Ingressos: Esgotados
Horários: Quinta-feira e Sexta-feira, das 12h às 21h. Sábado, das 11h às 21h. Domingo, das 11h às 20h.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.
07 de dezembro de 2019 | 16h42
Há dois anos, Renato Dalmaso era gerente de uma loja e apenas desenhava por diversão. Aos 35 anos, decidiu largar o emprego e se arriscar no mundo dos quadrinhos. Agora ele está na CCXP vendendo e autografando sua obra de estreia, O Elísio, lançado pela editora Avec.
"Esse projeto me atormentava desde 2012", conta ele ao Estado. "Eu sempre quis fazer uma história de guerra, mas também queria falar sobre o Brasil."
O Elísio narra a saga verdadeira de Eliseu de Oliveira, pracinha brasileiro que combateu durante a 2.ª Guerra Mundial e foi capturado pelo exército nazista na Itália, tendo sobrevivido à tortura. Morto em 2012, o soldado inspirou uma monografia que Dalmaso usou para compor sua graphic novel.
Para participar da CCXP, o quadrinista precisou não apenas passar por um processo seletivo que filtrou as milhares de inscrições para o evento, mas pagar R$ 450 por um espaço no Artist's Alley, onde os autores de HQs podem exibir seu trabalho e vender suas obras. (Cada mesa, que pode ser dividida por mais de um artista, custa R$ 900.)
"Faz sentido participar da CCXP como autor iniciante desde que você faça um marketing da sua obra com antecedência", explica ele, que enviou seu trabalho para diversos críticos e obteve resenhas positivas antes de ir ao evento. "Ninguém me conhece, mas a maior parte das pessoas que vieram comprar meu quadrinho havia lido alguma resenha", acrescenta.
Na tarde do sábado, terceiro dia de evento, Dalmaso já havia vendido 120 de seus livros, o que fez sua participação compensar a falta de auxílio para alimentação dos artistas e o estacionamento de R$ 50.
O quadrinista conta que teve parentes que lutaram no conflito, mas suas principais inspirações vieram de outros autores, mais especificamente de Ás Inimigo, de George Pratt, além de trabalhos de Alex Ross e Alex Raymond, que influenciaram bastante sua arte aquarelada.
Agora, Dalmaso está preparando um novo quadrinho para 2020, e pretende voltar à CCXP na edição do ano que vem. "Valeu muito a pena", comemora o artista.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.