CCBB dá nova chance à fase mexicana de Buñuel

Produção dos anos 50 e 60 é cartaz no Rio, nos 20 anos de sua morte

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Por Agencia Estado
Atualização:

Pouco conhecida, e às vezes menosprezada, a fase mexicana do diretor Luís Buñuel é cartaz, a partir de hoje, no Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio. É uma boa oportunidade de reavaliar a obra que o gênio espanhol produziu nos anos 50 e 60. É também uma homenagem a um dos fundadores do surrealismo, nos 20 anos de sua morte. Buñuel chegou ao México no final da década de 40, após sua passagem pelos Estados Unidos, onde, fugido da Espanha do general Franco, trabalhou na cinemateca do Museu de Arte Moderna de Nova York. A mostra no CCBB cobre de 1950 (Os Esquecidos e Susana, a Mulher Diabólica) a 1962 (O Anjo Exterminador). Nestes 12 anos, aparecem Nazarin (58), O Alucinado (52) e, entre outros, Viridiana (61), que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes e marcou seu retorno à Europa. Reforça o ciclo o documentário de 2000 A Propósito de Buñuel, de Javier Rioyo. A produção reúne depoimentos de diversas pessoas que trabalharam com o gênio de A Bela da Tarde e O Discreto Charme da Burguesia.

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