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"Carandiru" tem superprodução

Por Agencia Estado
Atualização:

Carandiru é um ambicioso projeto da HB Produções e Globo Filmes, com um orçamento de R$ 12 milhões. A produção deve utilizar 88 atores, dos quais de 10 a 20 com papéis de destaque, como Rodrigo Santoro, Antônio Grassi e Maria Luísa Mendonça, além de 8 mil figurantes, que foram selecionados depois de testes de imagem. As gravações começaram no fim de janeiro, no desativado Presídio do Hipódromo, no bairro da Mooca, em São Paulo. Duas semanas depois, continuaram no estúdio de 5,4 mil metros quadrados da Vera Cruz, em São Bernardo do Campo, e, em março, deverão ocorrer no próprio Carandiru, no Pavilhão 2, já desocupado. A autorização oficial veio no dia 30 de janeiro, quando o secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukuawa, entregou a chave e o cadeado do portão de entrada do pavilhão ao diretor Hector Babenco. No Pavilhão 2, serão filmadas cenas externas durante três semanas, prazo máximo concedido para a produção. Um muro será erguido para separar o 2 dos demais pavilhões a fim de dar segurança à equipe de filmagem. O clímax da história, a rebelião de outubro de 1992 que culminou com a invasão policial e o assassinato de 111 presos, será filmada na Vera Cruz. Naquele dia, Drauzio Varella não estava no presídio. "Ele diz que somente os presos, os policias e Deus sabem exatamente o que aconteceu lá", afirma Luiz Carlos Vasconcellos, no papel do médico.

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