Cannes importará areia para ampliar praia durante festival de cinema de 2018

Resort mediterrâneo está importando 80 mil metros cúbicos de areia branca para ampliar a praia

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Por Redação
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CANNES - Todo ano a cidade de Cannes, na Riviera Francesa, estende o tapete vermelho para celebridades de primeiro escalão durante o festival de cinema mais glamoroso do mundo, mas neste ano ela quer exibir outro tipo de local de exibição.+++ Festival de Cannes reflete as questões da atualidade O resort mediterrâneo está importando 80 mil metros cúbicos de areia branca - o suficiente para encher 32 piscinas olímpicas - para ampliar a praia que se estende por 1,4 quilômetro ao longo da famosa avenida La Croisette.

Mulher toma sol na praia Croisette em Cannes Foto: Eric Gaillard/Reuters

+++ Cate Blanchett presidirá o júri do Festival de Cannes As areias finas, os hotéis sofisticados e os restaurantes gourmet já receberam os maiores astros do cinema durante o festival anual, de Brigitte Bardot nos anos 1950 a Nicole Kidman e Leonardo DiCaprio em anos mais recentes.+++ Festival de Cannes: eleito melhor filme levanta questões sobre a corrupção no Irã A ampliação da praia deve estar pronta até maio, data do evento deste ano, e para os administradores de praias particulares isso significa mais espaço para ganhar dinheiro.+++ André Téchiné é reverenciado pelo Festival de Cannes e pelas atrizes com quem trabalhou “Tivemos uma faixa de areia de cerca de 20 metros de largura, agora teremos de 10 a 12 metros extra”, contou Bruno Richard, gerente de Long Beach, onde uma espreguiçadeira custa 25 euros por dia. Mais da metade da areia está chegando de barco vinda de uma pedreira da região vizinha de Var. A areia é misturada à água do mar e bombeada por meio de um duto flutuante para a praia, onde escavadoras moldam a nova margem. Os moradores estão divididos quanto ao empreendimento. Enquanto alguns aplaudem uma praia pública maior, outros se queixam do desperdício de dinheiro dos contribuintes. “O que me preocupa é se o mar vai levar tudo de volta. Custou muito dinheiro à cidade”, opinou Gerard Rollandin.

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