Califórnia perdoa os crimes do ator Robert Downey Jr.

Indulto foi dado por causa da atual boa conduta do artista, que, nos anos 1990, foi preso por posse de drogas e arma

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Por EFE
Atualização:

WASHINGTON - O governador da Califórnia, Jerry Brown, perdoou nesta quinta-feira, 24, o ator Robert Downey Jr. por crimes relacionados à posse de drogas e arma cometidos nos anos 1990, pelo qual o protagonista de Homem de Ferro passou mais de um ano na prisão e depois passou para o regime de liberdade vigiada que durou até dezembro de 2002.

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Brown incluiu Downey Jr. em uma lista em que concedeu indultos a 91 pessoas na véspera do Natal. Todos já cumpriram suas penas e passaram pelo menos uma década sem cometer novos delitos.

“Pelas leis deste Estado é correto que, como governador da Califórnia, considere que, pelo fim de sua pena e boa conduta na comunidade de sua residência desde a libertação, Robert John Downey Jr. pagou sua dívida com a sociedade e ganhou um perdão completo”, indica Brown em texto no seu site.

Tribunal. Ator também esteve na prisão por violar condicional Foto: AP

Ele lutou contra o vício na segunda metade dos anos 1990 e, segundo os relatórios, vem se mantendo limpo desde a época.

O perdão não elimina os registros criminais do ator, mas devolve o direito ao voto e representa uma proclamação pública de que a pessoa não cometeu outros delitos e teve “comportamento exemplar”.

Recuperado da dependência das drogas, o ator protagonizou uma das histórias mais icônicas de reabilitação de Hollywood. Desde 2008, Downey Jr., de 50 anos, assumiu o papel de O Homem de Ferro, em uma série de filmes de sucesso incluindo Os Vingadores, todos baseados nas revistas em quadrinhos da Marvel. Um dos astros mais bem pagos de Hollywood, sua fortuna, avaliada pela Forbes, em 2015, é de US$ 80 milhões.

Os problemas do ator com a Justiça começaram em junho de 1996, quando ele foi preso por excesso de velocidade. Os policiais do condado de Los Angeles encontraram no carro cocaína, heroína e uma pistola. Em 1999, ele voltou à prisão por quase um ano, depois de ter admitido que violou a liberdade condicional. / EFE

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