
06 de fevereiro de 2018 | 17h34
BERLIM - O cinema brasileiro estará novamente representado no Berlinale, como é chamado o Festival de Cinema de Berlim, com diversos filmes, entre eles Operação Entebbe, do diretor José Padilha. O longa, entretanto, não entrará na competição. O outro é uma coprodução entre Paraguai, Uruguai e Brasil. Este, todavia, concorrerá ao Urso de Ouro. O Festival de Berlim será realizado entre os dias 15 e 25 de fevereiro.
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O paraguaio Marcelo Martinessi, com sua obra-prima Las Herederas, coproduzido com Uruguai e Brasil, concorrerá com outros 18 filmes na competição oficial.
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Além disso, dentro do cinema latino-americano, amplamente representando no festival deste ano, concorrerá ao Urso de Ouro o diretor mexicano Alonso Ruizpalacios, que, com seu filme Museo, que tem Gael García Bernal no papel principal, retorna ao festival após apresentar em 2014 Güeros em uma das seções paralelas.
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Dentro da seção Berlinale Special, fora de concurso, estará presente o filme Operação Entebbe, do brasileiro José Padilha, Urso de Ouro em 2008 com Tropa de Elite, além do documentário argentino Viaje a los Pueblos Fumigados, de Fernando E. Solanas.
O cinema brasileiro, além disso, terá grande peso na seção Panorama, a segunda em importância do festival.
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Nela serão projetados os documentários filmes Ex-Pajé, de Luiz Bolognesi, e Bixa Travesty, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, O processo, de Maria Ramos, Tinta Bruta, de Márcio Reolon e Filipe Matzembacher, e a coprodução com participação brasileira Central Airport THF, de Karim Aïnouz.
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Na seção Fórum será projetado, além disso, o filme brasileiro Eu sou o Rio, de Gabraz Sanna e Anne Santos.
A seção Generation, dedicada ao cinema infanto-juvenil, contará também com uma nutrida representação latino-americana, na qual o produtor brasileiro Felipe Bragança será membro do júri.
O Brasil será representado nessa seção com o filme Unicórnio, de Eduardo Nunes.
Além disso, o Brasil estará representado na seção de curtas, com Alma Bandida, de Marco Antônio Pereira; Terremoto Santo, de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca; e a coprodução com Portugal Russa, de João Salaviza e Ricardo Alves.
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