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Brad Pitt comanda tanque no ocaso da 2ª Guerra em 'Corações de Ferro'

Por PIYA SINHA-ROY
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Quando o roteirista e diretor David Ayer decidiu abordar o ‘mais que manjado’ tema da Segunda Guerra Mundial no filme “Corações de Ferro”, optou por transformá-lo em um assunto pessoal do elenco encabeçado por Brad Pitt. “Quando disse às pessoas que ia fazer um filme sobre a Segunda Guerra, elas viraram os olhos e gemeram”, lembra Ayer. “Na verdade é um estudo sobre uma família que por acaso vive em um tanque de guerra e mata gente." “Corações de Ferro”, que estreia nos Estados Unidos na sexta-feira, acompanha cinco homens liderados pelo veterano de guerra durão Wardaddy (Pitt) abatidos pelo cansaço enquanto abrem caminho pela Alemanha nazista durante os meses finais da Segunda Guerra Mundial. "Minha motivação foi juntar um elenco e transformá-lo em uma família, em irmãos”, disse Ayer. “Nunca vi esse nível de intensidade na caracterização de personagens em um filme da Segunda Guerra, e achei que era hora disso”. Feito a um custo estimado em 80 milhões de dólares pela Sony Corp's 6758.T, “Corações de Ferro” é uma história íntima transcorrida nos campos de batalha, e a estimativa é que renda 25 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas na estreia, de acordo com o site especializado BoxOffice.com. Ao lado de Pitt no tanque estão os atores Shia LaBeouf, John Bernthal, Michael Peña e Lerman, e todos passaram por um treinamento militar intenso, de pesquisa e entrosamento. “Realmente é puxado”, disse Peña. “As rações, ter que acordar cedo e dormir pouco, você realmente depende da outra pessoa para passar por aquilo.” Peña, que já havia trabalhado com Ayer no drama policial “Marcados para Morrer”, de 2012, brincou ao comparar o trabalho com o diretor a um tratamento de canal. “É sempre assustador fazer um filme de David Ayer, porque ele gosta de te deixar desconfortável e filmar isso”, afirmou. A maior parte do filme se passa em espaços fechados, e a violência serve para criar um contexto para as condições árduas e perturbadoras que marcam os soldados. “A realidade da guerra moderna e mecanizada é que ela mutila as pessoas”, afirmou Ayer. “Tenho que mostrar o que elas enfrentam e o que passaram anos vendo para entender o efeito que isso teve nelas.”

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