Big Brother encontra a Bruxa de Blair, na telona

O Olho que Tudo Vê, que estréia hoje, mistura a tendência dos reality show e com o terror cult de A Bruxa de Blair e O Chamado

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Por Agencia Estado
Atualização:

O sucesso das três edições do Big Brother Brasil e da Casa dos Artistas mostrou que o gênero está longe de se esgotar. E se então, na próxima edição, as pessoas ficassem trancafiadas em uma casa isolada no meio do nada por seis meses? E se, em vez de eliminações semanais, o prêmio só fosse conquistado se todos os participantes permanecessem juntos até o final? E que tal um pouco de sangue e assassinato para apimentar o programa? Pois é assim o reality show que o diretor Marc Evans construiu em O Olho que Tudo Vê ("My Little Eye"), em cartaz a partir de hoje. O longa resgata um pouco da técnica de filmagem das duas edições de A Bruxa de Blair, o que garante, pelo menos, alguns sustos, já que a história não é lá muito convincente. Ela fala de cinco jovens que se inscreveram em um site para participar de um novo reality show. Pelas regras, eles devem ficar isolados em uma casa de estilo gótico em uma floresta gelada do Canadá. O programa seria exibido para os assinantes do site e, se todos ficassem na casa até o final do prazo, dividiriam US$ 1 milhão. Com pouca comida, temperatura abaixo de zero e nada para fazer, a convivência dos cinco começa a se complicar quando a "Organização" - assim eles chamam a equipe técnica e os diretores do programa - começa a brincar com eles, colocando machados ensangüentados na cama de um, resgatando objetos que remetem a traumas de infância de outro etc. Após a morte de um personagem, a comunicação com o exterior é bloqueada, o que deixa os participantes em pânico. "Quando os meios de comunicação são cortados e o grupo fica reduzido, a paranóia de um pode ser transferida a todos os outros", resumiu o ator Kris Lemche - que interpreta Rex - na coletiva de lançamento do filme nos EUA.

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