12 de junho de 2019 | 11h32
Nesta quarta, 12, Dia dos Namorados, que tal lembrar declarações de amor inesquecíveis do cinema? E nem precisam ser entre casais, ou em comédias românticas – filmes de arte, também. E entre pais e filhos? Entre animais? Vale tudo. Como cantam Zezé Di Camargo e Luciano, É o amor!
A versão de Joe Wright. Depois de ser rejeitado por Elizabeth, que acha que ele a está menosprezando, Darcy amolece e diz no final – três vezes! – 'Eu te amo' Os atores, Matthew McFayden e Keira Knightley, são maravilhosos. Dá para sentir o amor transbordando.
De Michael Curtiz. Rock/Humphrey Bogart para Ilsa/Ingrid Bergman, na despedida – “Sempre teremos Paris (na lembrança).”
De Roger Michell. A estrela de cinema Julia Roberts para o tímido Will/Hugh Grant, cuja livraria invade, para se esconder – “A fama não é real, sabe? Não se esqueça de que eu sou só uma garota, parada em frente a um homem, pedindo que ele a ame.”
De George Lucas. A mais simples de todas. Leia/Carrie Fisher, para Han Solo/Harrison Ford, “Eu te amo.” e ele, “Eu sei.”
De Richard Curtis. Colin Firth, para Lucia Moniz – “Eu sei que sou louco, que mal te conheço, mas às vezes as coisas são muito claras para mim. Não preciso de provas. Vamos ficar juntos. Sei que você não é tão louca como eu, e é claro que penso que você pode dizer não. Mas é Natal, e eu só queria saber (se você também quer).”
De Emile Ardolino. Jennifer Grey invade, decidida, o quarto de Patrick Swayze. Ele se intimida, e ela lhe diz – “Tenho medo de tudo, mas especialmente de sair deste quarto e nunca mais sentir o que sinto quando estou com você.”
De Gil Ginger. Magoada pelo comportamento de Heath Ledger, Julia Stiles toma coragem e lê, na sala de aula, o poema que escreveu para ele – “Eu odeio a maneira como você fala comigo, como corta o cabelo, como dirige o meu carro, como fica encarando, odeio seus grandes coturnos, a maneira como você lê minha mente, te odeio tanto que até tenho nojo, odeio como você me faz rir, chorar, odeio quando você não está por perto, quando não me liga, mas acima de tudo odeio o fato de que não consigo te odiar, nem um pouco nem de jeito nenhum, porque te amo.”
De Baz Luhrmann. Satine/Nicole Kidman, cantando What May Come para Christian/Ewan McGregor, no final.
'Never knew I could feel lika this
Like I've never seen the sky before
Seasons may change, winter to spring
But I'll love until the end of time
Come what may.”
De Tom Shadyac. O discurso de Robin Williams, 'O amor é contagioso...”
De Jean-Luc Godard. Eddie Constantine, para Marianne/Anna Karina – “Sua voz, seus olhos, suas mãos, seus lábios. Nossos silêncios, nossas palavras. Um relance. Tudo se move, temos de avançar para viver. Fui direto para você, eternamente rumo à luz. Se você sorrir, envolve tudo de melhor. Os raios de seus braços perfuram a névoa.”
De Luchino Visconti. Nadia/Annie Girardot, estuprada por Simone/Renato Salvatori, reencontra seu amado Rocco/Alain Delon, no alto do Duomo, a imponente catedral de Milão. E ele lhe diz – “Só um homem levado pelo desespero do abandono faria o que ele fez. Volte para ele.” Ela – “Não, não, não. Te amo, te amo, te amo.” E quando ele lhe diz que acabou, ela sai correndo – “Ti odio, ti odio, ti odio.”
De Ang Lee. O amor que não ousa dizer seu nome. Jake Gyllenhaal, para Heath Ledger – “Eu gostaria de saber como te deixar.”
A adaptação do livro de John Green. O casal de jovens, morrendo de câncer. “Alguns infinitos são maiores que outros.”
De Richard LaGravenese. Gerard Butler, para Hilary Swank. Ela teme que o relacionamento não dure, e ele – “Nós vamos durar, sabe por quê? Porque eu acordo todos os dias de manhã e a primeira coisa que eu quero é ver seu rosto.”
De Nick Cassevetes, Ryan Gosling para Rachel McAdams. “O maior amor é o que acorda nossa alma e nos faz querer mais, que coloca fogon em nossos corações e traz paz às nossas mentes. Foi isso que você fez comigo, e eu esperava fazer com você para sempre.”
De Rob Reiner. Em plena noite de Ano Novo, um frio de rachar, Billy Crystal para Meg Ryan. “Não é porque estou solitário nem porque é véspera de Ano Novo. Vim aqui, porque quando você descobre com quem quer passar o resto de sua vida, quer que comece logo.”
De Richard Curtis. Tim/Domhnall Gleeson descobre que pode viajar no tempo, revisa seus amores e termina com uma declaração de afeto pela família, e o pai, Bill Nighy.
De John Ford. Em vez de palavras, um gesto – na cena da ventania, John Wayne pega Maureen O'Hara de jeito e lhe dá 'aquele' beijo.
A animação da Disney. Outreo gesto equivale a uma declaração de amor. O Vagabundo leva a Dama à cantina, o casal de cães compartilha o fio de espaguete e tudo termina em beijo.
É o amor – “Eu não vou negar/Você é meu doce mel/Meu pedacinho de céu..."
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.