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Arábia Saudita e Kuwait rechaçam Fahrenheit 9/11

Para membro da família real saudita, o cineasta não fez as pesquisas que deveria sobre as ligações entre sauditas e o governo dos EUA

Por Agencia Estado
Atualização:

A família real saudita criticou o documentário Fahrenheit 9/11, de Michael Moore, afirmando que as afirmações do filme são falsas em relação à ajuda que alguns sauditas receberam do governo dos EUA logo após os atentados de 11 de setembro. Dentre os 19 terroristas que realizaram os ataques, 15 eram sauditas. No documentário, o cineasta afirma que o governo dos EUA ajudou a um grande número de sauditas e membros da família Bin Laden a abandonar os EUA no momento em que o espaço aéreo norte-americano estava fechado para vôos comerciais. O príncipe Al-Faisal, embaixador da Arábia Saudita em Londres acusa Michael Moore de não ter feitos pesquisas suficientes para concluir o filme e disse que o cineasta obteve um visto de imigração para visitar a Arábia mas não o usou. "Na minha opinião, ele deveria ter feito todos os esforços para visitar um país tão citado no filme". No Kuwait, o filme foi proibido sob a alegação de insulta uma nação amiga, a Arábia Saudita. "Nós temos uma lei que proíbe insultos a nações amigas, e os laços entre Kuwait e Arábia Saudita são especiais"" , disse Abdul-Aziz Bou Dastour, supervisor de cinema do Ministério da Informação do Kuwait.

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