Análise: 'Homem-Aranha no Aranhaverso' é imaginativo, humano e brilhante

Filme, que estreia no Brasil nesta quinta-feira, 10, conquistou o Globo de Ouro de melhor animação no último domingo

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

A Disney pode estar alardeando os números astronômicos de WiFi Ralph – Quebrando a Internet nos cinemas brasileiros. Mais de 1 milhão de espectadores no primeiro fim de semana, o maior desempenho de uma animação lançada nas férias de janeiro no País. Os números não mentem, e a suíte de Detona Ralph possui seu encanto, mas Homem-Aranha no Aranhaverso ganhou o Globo de Ouro da categoria e, impulsionado pelo prêmio, o filme poderá equiparar e até superar o desempenho no fim de semana. Se isso ocorrer, será totalmente merecido.

Homem-Aranha no Aranhaverso é um triunfo de técnica, e também uma inteligente reinvenção do personagem criado por Stan Lee – que, por sinal, aparece pela primeira vez, postumamente, num filme da Marvel. É uma de suas melhores, nos filmes baseados em personagens que ele criou. Lee aparece como um vendedor de fantasias que dá conselhos ao novo Homem-Aranha. Não, não se trata de outra encarnação de Peter Parker. O novo Aranha é Miles, um garoto negro do Brooklyn, cujo pai policial se ressente do fanatismo do próprio filho pelo herói mascarado.

Cena de 'Homem-Aranha no Aranhaverso' com Peter Parker, Gwen Stacy e Miles Morales. Foto: Sony Pictures

Na trama, Peter morre numa armação do Rei do Crime, mas continua existindo num mundo paralelo, com outras encarnações do garoto picado pela aranha radioativa. Mulher-Aranha, Homem-Aranha Noir, Porco-Aranha e até uma versão infantil, Peni Aranha, de 9 anos, que tem poderes excepcionais. Todos precisam se unir e o pai de Miles dá sua contribuição para que a Terra, mais uma vez, seja salva. Imaginativo, humano, o filme é ótimo. E cheio de referências para aumentar o prazer dos fãs de gibis.

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