Amor, e não política, é o que Nicholson quer 'Antes de Partir'

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Por CHISA OSAKA
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Enquanto estava no chuveiro antes da estréia em Tóquio de seu filme "Antes de Partir", Jack Nicholson refletiu sobre sua lista própria de coisas que gostaria de fazer "antes de partir", contou na quarta-feira o ator três vezes premiado com o Oscar. Moderar as relações entre o Ocidente e o islã seria uma meta política que ele gostaria de alcançar, disse o ator, mas "ter um último grande amor" é o primeiro colocado em sua lista. "Muitos de meus amigos, meus contemporâneos, disseram que, em sua vida, gostariam de um último grande romance. E isso também estaria na minha lista", disse o ator de 71 anos. "Pensei hoje no chuveiro que há muitas coisas políticas que eu gostaria, mas, é claro, não tenho controle sobre isso." Nicholson estrela "Antes de Partir" ao lado de Morgan Freeman, outro ator septuagenário premiado com o Oscar. Ele disse que não tem uma lista formal de coisas que gostaria de fazer antes de morrer, mas citou algumas idéias como exemplos. No filme, Nicholson e Freeman representam doentes de câncer que compartilham um pequeno quarto de hospital e a mesma doença incurável. Nicholson faz o papel do milionário proprietário de uma rede de hospitais que adota o lema de "dois pacientes em cada quarto". Por essa razão, se vê dividindo um quarto com Freeman, proprietário de uma oficina mecânica que teve que abandonar a faculdade antes de concluí-la para poder sustentar sua família. O personagem de Freeman tem a idéia de redigir uma lista de todas as coisas que gostaria de fazer antes de morrer, e Nicholson financia uma viagem para ambos, enquanto cresce a amizade entre eles. Durante a viagem, os dois saltam de pára-quedas, visitam as pirâmides egípcias e o Serengeti, na África, e jantam em restaurantes finos.

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