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'Adeus à Noite': 'Estadão' promove exibição e debate do filme que tem Catherine Deneuve

Ingressos gratuitos para a sessão de ‘Adeus à Noite’ serão distribuídos às 18h30, no cine Petra Belas Artes

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Por Redação
Atualização:

Na série de apresentações de filmes seguidas de debates – uma parceria do Estado com a distribuidora Pandora e o Icarabe, no Petra Belas Artes –, chega a vez, nesta terça, 10, de Adeus à Noite. O longa do francês André Techiné interpretado pela estrela Catherine Deneuve passa às 19h30, e os ingressos – gratuitos – poderão ser retirados uma hora antes. Na sequência, haverá o debate do crítico do jornal, Luiz Carlos Merten, com o professor da FGV, Salem Nasser.

Ambos já debateram este ano o belo Meu Filho Querido, do tunisiano Mohamed Ben Attia, que seguia a trilha de um pai desesperado, tentando encontrar na Síria o filho que aderiu ao terrorismo islâmico. Tem tudo a ver com o Techiné. Deneuve faz a avó que possui uma fazenda de criação de cavalos. Ela se alegra com o retorno do neto, mas só até descobrir que ele veio se despedir. A alegada viagem do rapaz ao Canadá é uma fachada – ele se converteu ao islamismo e está partindo para se integrar à jihad. A avó desespera-se.

Catherine Deneuve e André Techiné, atriz e diretor de 'Adeus à Noite' Foto: Fabrizio Bensch/Reuters

Na coletiva da Berlinale, em fevereiro – o filme integrou a competição pelo Urso de Ouro –, Deneuve disse que não via nada demais em interpretar a avó. Ironizou a questão da idade – “Seria muito mais estranho se, aos 75 anos (nasceu em 1943), eu estivesse fazendo a mocinha”. E Deneuve prosseguiu: “É um tema forte, da maior atualidade e eu não gostaria de, na vida, estar na pele dessa avó. Sua escolha é hamletiana – deixar ou não o neto partir coloca em xeque seu humanismo”. E o diretor: “Tudo começou com o livro de David Thompson, Os Djihadistas Franceses, que traz entrevistas muito cruas com jovens que aderiram à causa. Queria ver se conseguia transformar esse material de reportagem em cinema”.

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