PUBLICIDADE

"A Vingança dos Sith" traz de volta a magia original

Entenda a saga

Por Agencia Estado
Atualização:

Apesar de não haver surpresas no final do filme Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Siths - já se sabe que Anakin se transformará em Darth Vader, o vilão da série original -, segundo a crítica do site scifi.com, especializado em ficção científica, o filme que estréia mundialmente nesta quinta-feira não é nem um pouco chato. "Fanáticos pela série vão amá-lo: ele trata de todos os assuntos que o escritor/diretor Lucas armou nos dois primeiros episódios da nova trilogia e prepara o campo para o Episódio 4". Mas o melhor para os fãs mais contidos da série é que "Episódio 3 pode ser o melhor filme de Star Wars desde o Episódio 5 - O Império Contra-Ataca", diz Patrick Lee no texto. No começo de A Vingança dos Sith, a Guerra dos Clones assola a cidade-planeta Coruscant, onde o Chanceler Palpatine (Ian McDiarmid) foi feito refém pelo general Grievous, líder do exército de robôs, e pela Aliança Separatista. Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) e Anakin Skywalker (Hayden Christensen) lutam contra o Conde Dooku (Christopher Lee) e uma série de eventos quase os destrói, mas eles saem vitoriosos. De volta a Coruscant, tudo o que Anakin quer é ficar com Padmé (Natalie Portman), com quem secretamente se casou e que tem novidades: está grávida. Anakin se irrita por ter de guardar segredo sobre seu casamento e com o que considera ser um tratamento insignificante dado pelo Conselho Jedi, liderado pelo mestre Mace Windu (Samuel L. Jackson). Apenas o Chanceler Palpatine se mostra compreensivo com o dilema do jovem Jedi e o torna seu representante no Conselho. Isso aumenta a desconfiança de Windu, que não aceita promover Anakin a mestre. Mas Anakin se preocupa com outra coisa. Ele tem pesadelos com a morte de Padmé e sua única esperança é a história de um Sith que tinha um poder sobre a vida e a morte que só pode ser conquistado no lado escuro da Força. Ao juntar-se ao lado escuro da Força, Anakin o faz por amor. George Lucas oferece os prazeres visuais já conhecidos da série. As lutas com o sabre de luz e seqüências de vôos são executadas com muito talento; a integração das imagens geradas por computador com outras, captadas na realidade, é diferente de qualquer coisa já vista. Mas, apesar disso, alguns dos melhores momentos ficam por conta dos diálogos e do drama do casal Skywalker. Como, por exemplo, enquanto Anakin e Padmé discutem em sua espaçosa cobertura olhando a linha do horizonte da cidade. Lucas mostra como um homem bom pode ser seduzido pelo poder do mal, ao mesmo tempo em que um império pode ser criado, como Padmé observa "sob aplausos". Neste episódio, que tem os defeitos já vistos nos dois anteriores na nova série, especialmente a fraca atuação do elenco, Lucas consegue trazer de volta algo do humor, do heroísmo e da magia da trilogia original, que tantos fãs conquistou ao redor do mundo (Leia sobre a espectativa dos fãs de Buenos Aires a Pequim).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.