A vez do cinemão na internet

Cinco gigantes de Hollywood lançaram hoje um serviço para alugar seus filmes via rede, incluindo hits recentes como Harry Potter a clássicos como Barbarella

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

O cinemão chegou à internet, e desta vez longe da informalidade. Os cinco maiores estúdios de Hollywood lançaram hoje em conjunto um projeto para alugar seus filmes na rede, incluindo produções recentes. A iniciativa, batizada Movielink, permite que o internauta baixe os filmes em conexão de alta velocidade. É a tentativa da grande indústria de brecar a pirataria e o avanço de sites gratuitos de troca de arquivos digitais. A parceria que resultou no lançamento do Movielink foi firmada no ano passado, reunindo as gigantes do entretenimento Sony Pictures, Universal Studios, Paramount Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer e Warner Bros. A proposta é inovadora por apresentar uma seleção de hits, e não apenas filmes de catálogo - que, em serviços como CinemaNow, já estavam disponíveis. O Movielink começa a funcionar oferecendo títulos entre US$ 1,99 e U$ 4,99, para arquivos de cerca de 500 Mb. Dispondo de um programa adequado para exibição de imagens, a qualidade do filme na tela é similar à do vídeo. Como em VHS ou DVD, o usuário também pode interromper a sessão, adiantá-la ou reprisá-la. Uma vez alugado, o filme fica disponível no computador por 24 horas, e não há limite para o número de sessões. O arquivo baixado traz também um código protetor que impede sua exibição em outro computador. Em seus primeiros 90 dias, o serviço vai funcionar em caráter de teste, e só nos Estados Unidos (http://www.movielink.com). De início, o Movielink terá 170 filmes em catálogo, entre eles sucessos recentes como Harry Potter e a Pedra Filosofal e clássicos como Barbarella. Os novos filmes que engrossarão o catálogo devem chegar cerca de seis semanas após seu lançamento em DVD. A iniciativa dos estúdios será agora acompanhada de perto, uma vez que é a primeira tentativa da grande indústria de domar o mundo digital e testar seu arsenal anti-pirataria. "Temos pesquisas segundo as quais entre um terço e um quarto dos internautas têm interesse em baixar filmes e não estão satisfeitos com os produtos piratas", explica o diretor do Movielink, Jim Ramo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.