20 de janeiro de 2015 | 19h13
O chefe-executivo do braço de entretenimento da Sony Corp, Michael Lynton, classificou os 40 milhões de dólares como um "marco significativo" para o lançamento sem precedentes em televisão paga e on-line por meio de plataformas como Google Play, do Google, iTunes, da Apple, e Time Warner Cable.
O lançamento digital do filme em 24 de dezembro foi improvisado, uma semana após a Sony Pictures desistir de levar o longa às telonas, quando grandes redes de cinema se recusaram a exibir o filme por causa de ameaças difusas de violência feitas por hackers.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a decisão de recuar do lançamento nos cinemas foi um "erro" similar à censura.
O filme estrelado por Seth Rogen e James Franco, sobre o assassinato fictício do líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, também rendeu 6 milhões de dólares em bilheteria depois que cinemas independentes pressionaram por um lançamento restrito no dia de Natal.
Não está certo se o estúdio Sony Pictures vai conseguir recuperar seu investimento na comédia, que custou 44 milhões de dólares para ser filmada e outras dezenas de milhões para ações de marketing.
O governo dos EUA culpou a Coreia do Norte pelo ataque cibernético mais devastador contra uma companhia privada já perpetrado em território norte-americano. O governo norte-coreano disse que A Entrevista era o mesmo que "um ato de guerra", mas negou estar por trás da invasão aos computadores da empresa.
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