Um amor polêmico entre dois marinheiros

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Por Redação
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Bom Crioulo (1895) é considerado uma das obras mais polêmicas e censuradas das letras nacionais. Rejeitado pelo público e pela crítica, o livro narra, de modo inédito e em detalhes, a paixão de um escravo fugido por um adolescente branco, ambos marinheiros. Além da relação homossexual em si, chocou os leitores o fato de o caso de amor ter se realizado dentro de uma instituição como a Marinha. Este romance do cearense Adolfo Caminha (1867-1897), autor também de A Normalista (1893), representa uma das expressões mais fortes do naturalismo. O ficcionista João Silvério Trevisan, que fundou, em 1978, o jornal Lampião, voltado para a comunidade homossexual, assina a introdução do volume.

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